No vermelho. É assim que a economia brasileira deve fechar os anos de 2024, 2025 e 2026, conforme projeções do Tesouro Nacional. Os cálculos indicam que o governo Lula da Silva deve entregar um déficit primário (antes do pagamento dos juros) de 0,5% (2024), 0,4% 2025) e 0,1% (2026) em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Na vida de um cidadão comum, é como se a família terminasse este ano gastando mais dinheiro do que recebeu e já olhasse para os dois próximos anos com a perspectiva de que não sairá das dívidas. A única solução é ganhar mais e gastar menos.
No vermelho, mas dentro da meta, diz governo
Os resultados sob projeção do próprio governo não implicam, no entanto, em um descumprimento da meta fiscal que o Ministério da Economia propôs. Há categorias de despesas que ficam fora do objetivo para as contas públicas, como o pagamento de precatórios.
Além disso, há um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para a concretização das metas. Ou seja, as regras sobre o cumprimento final das metas não consideram despesas que ultrapassam o teto.
Dívida deve chegar a 77,5% do PIB
Conforme o Relatório de Projeções Fiscais do Tesouro Nacional, o governo apresenta um desempenho capaz de cumprir as metas fiscais. O documento sugere que o resultado primário sinaliza a capacidade de investimentos com uma menor necessidade de contração de dívidas.
A expectativa do Tesouro é que a Dívida Bruta do Governo Geral alcance o patamar de 77,7% do PIB de 2024. A perspectiva para 2025 é que o indicador cresça para 79,7%. A curva só começa a cair a partir de 2029.
A Dívida Bruta do Governo Geral inclui o governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais. O PIB deve crescer 3,2% em 2024, segundo o Tesouro. É acima do que era esperado no início do ano.
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