O número de investidores cadastrados e com contas ativas na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, caiu cerca de 1,9% em 2023. A retração ocorre apesar de o índice Ibovespa ter batido recorde de pontuação no fim do ano passado.
A queda representa cerca de 110 mil pessoas que saíram, totalizando 5,74 milhões de contas cadastradas na B3 em dezembro de 2023. No fim de 2022, o número de investidores era de 5,85 milhões.
O Ibovespa teve alta de 22% no ano passado. Principal índice da B3, ele começou 2023 com 98 mil pontos e fechou dezembro batendo o patamar histórico de 134 mil pontos.
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Além disso, a presença de investidores do gênero masculino caiu 4,3% (somando 4,3 milhões de homens) no período. Foi o primeiro recuo nesse sentido desde 2015.
No entanto, a presença de investidoras do gênero feminino manteve a tendência de crescimento. Assim, teve alta de 6,1% no decorrer dos últimos 12 meses, totalizando 1,4 milhão de mulheres com contas ativas na Bolsa de Valores do Brasil.
Em 2022, a saber, havia 4,5 milhões de homens e 1,3 milhão de mulheres que investiam na B3.
Maioria dos investidores é jovem e do Sudeste
A maioria dos investidores que têm contas na Bolsa é jovem de 26 a 35 anos. Essa faixa corresponde a 1,8 milhão de contas ativas.
Em seguida, há 1,7 milhão de adultos de 36 a 45 anos. Já 755 mil dos investidores da B3 têm de 46 a 55 anos.
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Além disso, o Sudeste representa a região do Brasil com o maior número de investidores na B3. Atualmente, os investidores sudestinos são responsáveis por 3,3 milhões de contas (58% de todo o país). Do outro lado da lista aparece o Norte, com apenas 216 mil investidores ativos na Bolsa de Valores do país.
Entre as unidades federativas, São Paulo lidera o ranking, com 2,07 milhões de investidores. O Amapá, por fim, é o Estado com menos contas na B3, tendo só 8,6 mil.
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