Depois de dois anos de pandemia, a queda constante no número de casos e mortes por covid-19 e o som das ruas dão sinais de que a vida, aos poucos, retorna ao normal.
Os escritórios em São Paulo estão voltando a serem ocupados. Pela primeira vez desde março de 2020, quando a pandemia foi decretada, os números de ocupação de imóveis corporativos na capital paulista apresentaram melhora.
No primeiro trimestre deste ano, o índice de edifícios corporativos desocupados recuou de 21,3% para 21%, segundo a consultoria Buildings. Ainda que discreta, a recuperação representa um alento para o setor, em razão das incertezas sobre a volta ao trabalho presencial nos escritórios. “Nos últimos dois anos pairou uma grande dúvida sobre o setor de lajes corporativas. Hoje vemos com olhar otimista esse movimento de retorno aos escritórios. Muitas empresas voltaram a aumentar seu espaço”, diz Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings, para o jornal O Estado de S.Paulo.
A gestora de investimentos Hedge mostra que a volta aos escritórios é uma tendência do mercado imobiliário corporativo: a empresa alugou mais espaço tanto porque a equipe cresceu, quanto também porque queria reduzir a aglomeração de funcionários.
Movimento antitrabalho
A volta ao trabalho presencial tem sido motivo de protesto das gerações millenials (26 a 40 anos) e Zs (abaixo de 26). Não só no Brasil, mas também no exterior, movimentos antitrabalho preocupam empresas nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Conheça mais do movimento antitrabalho no artigo “Não quero mais trabalhar”, publicado na Edição 90 da Revista Oeste