O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na sexta-feira 3 que o Brasil está passando neste momento pelo “pior da inflação”, e a tendência daqui para frente é de queda até o fim do ano. Segundo o chefe da equipe econômica do governo, o índice deve ficar em cerca de 7%, no acumulado de 12 meses, até o fim de 2021.
“Eu imagino que o pior da inflação nós estamos atravessando agora. Daqui para frente, a taxa deve começar a cair lentamente. Está agora em 8,8%, 8,9%, quase batendo os 9%. A gente espera que neste ano feche em torno dos 7%, já descendo”, projetou Guedes. “Chegar em torno de 4% no final do ano que vem é o que nós estamos tentando.”
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Atuação do Banco Central
Ainda de acordo com o ministro da Economia, a atuação do Banco Central (BC) na definição da política de juros e a austeridade do governo no controle de gastos públicos são fundamentais para conter a inflação. Ele ponderou, no entanto: “A crise de recursos hídricos aumenta o desafio”.
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Ontem, como noticiou Oeste, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, também manifestou sua preocupação em relação ao aumento da inflação no país. “Obviamente, o reajuste da eletricidade, com as diversas mudanças de bandeira vermelha e essa última bandeira da crise hídrica, tem realmente impactado bastante a inflação. A eletricidade tem o poder de disseminar esse aumento. Temos olhado isso bastante de perto”, disse.
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O Governo Bolsonaro tem que desarmar mais essa bomba, herança maldita deixada pelos PTralhas. Ano que vem o povo, por desconhecimento, vai responsabilizar o Governo Bolsonaro pela inflação.