Um dia depois da divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre — queda de 0,1%, o que configura recessão técnica —, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a adotar um discurso otimista em relação ao desempenho econômico do país.
Ao participar de um evento da indústria química nesta sexta-feira, 3, Guedes disse que, apesar das dificuldades, o país está “condenado a crescer”.
“É inevitável. Estamos retomando o crescimento. Estamos saindo de uma fase de recuperação cíclica, baseada em transferências de renda”, explicou o ministro. “Estamos indo para o crescimento sustentado, baseado na formação bruta de capital fixo.”
Guedes voltou a falar na necessidade do avanço de uma agenda de reformas no Congresso, além das privatizações, o que atrairia novos investimentos para o país.
“Teremos os investimentos voltando, subindo. Além de educação e tecnologia, fatores até mais importantes. Teremos um fator de sustentação de crescimento”, projetou. “Não estou prevendo. Estou descredenciando os analistas que politizam e criam falsas narrativas em torno de fatos.”
O chefe da equipe econômica do governo disse ainda que muitos analistas estão prevendo “a desgraça para o ano que vem”, mas serão surpreendidos.
“No primeiro ano de governo, disseram que não conseguíramos fazer as reformas. Fizemos. No segundo ano, chegou a pandemia. Iriamos cair em 10% e entrar em depressão, mas caímos 4% e voltamos em ‘V’, como eu disse que voltaríamos”, afirmou.
Na quinta-feira 2, pouco depois de o resultado do PIB ter sido divulgado, Paulo Guedes já havia minimizado a retração da economia brasileira pelo segundo trimestre consecutivo. “A agricultura caiu 8%. Contudo, o setor de serviços, por exemplo, se recuperou. Foi uma queda localizada“, disse.
Ypiranga tentando ser juiz, é um ótimo economista, Economia se sustenta em fundamentos e não em previsões, talkey!
Eu até acredito que o PG seja um dos pilares que sustenta o governo, agora, dizer que: “Estamos saindo de uma fase de recuperação cíclica, baseada em transferências de renda para o crescimento sustentado, baseado na formação bruta de capital fixo”
Me parece meio irreal quando o governo literalmente dá o calote no pagamento de precatórios para bancar um auxilio de 400 mangos por mês, sendo que esse “auxílio” é o que? Transferência de troco? Pelo amor de Deus…
é muito bom ouvir Paulo Guedes. O Arauto das coisas boas. Estou cansado do apocalipse. Não aguanto mais. Vão encher o saco da Venezuela!