Em 2023, o Brasil teve saldo positivo de 2,1 milhões de empresas, com 3,9 milhões de novas aberturas e 1,8 milhão de fechamentos. Mesmo assim, a maioria delas não sobrevive mais de três anos no país. É o que revela um levantamento da BigDataCorp, empresa de análise de dados da América Latina.
O CEO da BigDataCorp, Thoran Rodrigues, disse em entrevista à CNN Brasil que o saldo positivo sugere uma saúde no mercado. No entanto, ressalta a queda desse saldo desde a pandemia de covid-19.
A taxa de fechamento no Brasil depois de dez anos chega a 99,92%. Desde 1998, o país registrou a abertura de 60 milhões de empresas, mas apenas 21,8 milhões continuam em atividade.
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Empresas têm vida curta
No total, o país somou a abertura de 60 milhões de companhias desde 1998. Atualmente, cerca de 21,8 milhões permanecem em atividade, ou seja, 63% das empresas que já foram registradas estão inativas.
Segundo os dados levantados, mais da metade das que já foram registradas não sobrevive por três anos, enquanto em cinco anos a taxa de fechamento sobe para quase 89%.
A taxa de fechamento avança ano a ano. Depois de uma década, 99,92% das companhias abertas encerram as operações.
Rodrigues diz que números não são motivo para alarde e contemporiza que existe uma quantidade “quase imensurável” de motivos para o fechamento de empresas.
“O mais importante é olharmos para o saldo de empresas, ou seja, para a quantidade de empresas que estão operando mês a mês”, conclui.
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