A Petrobras arrematou nesta sexta-feira, 19, o leilão dos terminais do Porto de Santos por R$ 558,2 milhões. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, trata-se do maior arrendamento portuário dos últimos 20 anos. Os terminais, com cerca de 297 mil metros quadrados, são destinados a movimentação, armazenagem e distribuição de granéis líquidos (combustíveis).
Durante a vigência do contrato (25 anos), a Petrobras estima investir R$ 678,3 milhões no Porto de Santos. Além disso, outro R$ 1,3 bilhão será usado pela petrolífera em gastos operacionais.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, os terminais possuem capacidade deficitária para a movimentação dos produtos; por isso, necessitam de reformas. “Temos gargalos no sistema, estamos operando na capacidade máxima”, afirmou o presidente do Porto de Santos, Fernando Biral. “Com esse leilão, conseguiremos ampliar a capacidade.”
O leilão faz parte da Super Infra, uma temporada de leilões que teve início em outubro e será finalizada em dezembro, na qual o governo pretende atrair cerca de R$ 23,5 bilhões em investimentos privados. O Planalto estima a geração de 400 mil empregos.
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Ainda nesta sexta-feira, a petrolífera identificou a presença de hidrocarbonetos — o principal composto do petróleo — em poço pioneiro do bloco Aram, no pré-sal da Bacia de Santos. O poço 1-BRSA-1381-SPS (Curaçao) está localizado a 240 quilômetros da Baixada Santista, em profundidade de 2 mil metros.
“O intervalo portador de petróleo foi constatado por meio de perfis elétricos e amostras de fluido, que serão posteriormente caracterizados por análises de laboratório”, destacou a empresa em comunicado. “Esses dados permitirão avaliar o potencial das próximas atividades exploratórias na área.”
A Petrobras informou ainda que o consórcio dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista. Além disso, pretende verificar a extensão da nova descoberta e avaliar as condições dos reservatórios encontrados.
Leia mais: “Pela privatização da Petrobras”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 86 da Revista Oeste
Ótimo investimento a preço de banana, nós acionistas estamos satisfeitos com mais essa aquisição, fortalecendo o portfólio da empresa, vão dormir gado!!!
A Petrobras deveria ser privatizada de vez. O povo brasileiro, maior acionista, não ganha absolutamente nada com essa propriedade, pelo contrário, paga por um dos combustíveis mais caros do mundo!