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Navio-plataforma FPSO Carioca no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos | Foto: Petrobras/Divulgação
Edição 86

Pela privatização da Petrobras

A lista das principais interferências políticas em estatais inclui o populismo tarifário, o uso de cargos como moeda de troca entre políticos e, claro, corrupção

Rodrigo Constantino

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A eventual privatização da Petrobras voltou à pauta dos debates após o presidente Jair Bolsonaro cogitar a ideia. Seu governo é reformista e tem uma agenda liberal de privatizações, mas as “joias da coroa” sempre ficaram de fora dessa ambição. Com a forte alta do preço dos combustíveis, porém, Bolsonaro alega que a manutenção da empresa com controle estatal se tornou um fardo.

Afinal, o presidente aponta seu gestor, a União recebe bilhões em dividendos, mas mexer na política de preços é um tabu — e com razão. Um congelamento seria visto como um péssimo caminho populista pelo mercado. Não obstante, grupos organizados, como o dos caminhoneiros, fazem pressão contra o governo, como se a ele coubesse intervir para resolver a situação. Só tem ônus político, portanto.

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