A Petrobras informou, na quarta-feira 27, que o Conselho de Administração aprovou o retorno da atuação da estatal em São Tomé e Príncipe, na costa oeste da África. A decisão marca o movimento da volta de exploração da petrolífera no continente em três blocos exploratórios de petróleo e gás natural.
+ Leia mais de Economia em Oeste
A compra foi conduzida pela companhia britânica Shell por meio de um processo competitivo. Segundo a Petrobras, a transação “está inserida no escopo do Memorando de Entendimentos” assinado em março de 2023 pelos CEOs Jean Paul Prates (Petrobras) e Wael Sawan (Shell).
A estatal afirmou em nota que o objetivo inclui a identificação de oportunidades de negócios no segmento de upstream. A modalidade representa a primeira fase da cadeia de fornecimento de petróleo e tem como foco a exploração e produção de petróleo bruto e gás natural em reservatórios subterrâneos.
Leia também: “Após ter sido expropriada por Evo Morales em 2006, Petrobras vai investir US$ 2,5 bilhões na Bolívia”
As operações marcam a retomada da Petrobras no continente onde a empresa havia abandonado suas atividades nos últimos anos. A empresa já vinha dando sinais da intenção de voltar a trabalhar na região, uma vez que o litoral africano é geologicamente similar ao brasileiro.
Petrobras afirma que aquisições observaram trâmites internos e de governança
Segundo a empresa, as aquisições dos três blocos observaram os trâmites internos e de governança, ao estar “alinhada à estratégia de longo prazo da companhia, que visa à recomposição das reservas de petróleo e gás, por meio de exploração de novas fronteiras e atuação em parceria”.
A Agência Nacional do Petróleo de São Tomé e Príncipe (ANP-SPT) ficará com uma parte das concessões, seguindo assim a legislação local. Já a Galp, empresa de petróleo e energia portuguesa, também terá participação em um dos blocos.
Leia também: “Petrobras reduz novamente preço do diesel para distribuidoras”
Confira os blocos adquiridos com as respectivas participações:
- Bloco 10 – Shell, operadora (40%), Petrobras (45%) e ANP-STP (15%);
- Bloco 11 – Shell, operadora (40%), Petrobras (25%), Galp (20%) e ANP-STP (15%);
- Bloco 13 – Shell, operadora (40%), Petrobras (45%) e ANP-STP (15%).
A quadrilha de volta a cena do crime.
a ladroagem escancarada nas nossas caras…por isto eu falo: o brasileiro é o verdadeiro MELANCIA. SOMOS FROUXOS
Que notícia excepcional!!! Estranho que a mídia, raramente, fez comentários sobre decisões mais importantes, tomadas pelo Petrobrás, no período de 2019 a 2022. Agora é só propaganda. É o governo das propagandas.