A economia brasileira recuou 0,1% no terceiro trimestre de 2021, configurando quadro de recessão técnica — quando o Produto Interno Bruto (PIB) apresenta queda por dois trimestres seguidos.
Apesar da alta de 1,1% nos serviços, que respondem por mais de 70% do PIB nacional, o índice foi influenciado para baixo principalmente por conta da queda de 8% na agropecuária e, também, pelo recuo de 9,8% nas exportações de bens e serviços. Já a indústria ficou estável.
Os dados, que vieram em linha com o esperado pelo mercado, foram divulgados nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 2,2 trilhões no terceiro trimestre. Em relação ao trimestre do ano passado, o PIB cresceu 4,0%.
No acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB brasileiro apresenta avanço de 5,7% em relação a igual período de 2020.
No primeiro trimestre do ano, o PIB — que represente a soma de todas as riquezas do país —, cresceu 1,2%. No período seguinte, teve queda de 0,4%, segundo revisão divulgada pelo instituto. Anteriormente, a queda registrada de abril a junho era de 0,1%.
Agropecuária
O recuo na agropecuária foi consequência do encerramento da safra de soja, que também acabou impactando as exportações.
“Como ela é a principal commodity brasileira, a produção agrícola tende a ser menor a partir do segundo semestre”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
“Além disso, a agropecuária vem de uma base de comparação alta, já que foi a atividade que mais cresceu no período de pandemia. Para este ano, as perspectivas não foram tão positivas”, acrescentou.
Serviços
Já o crescimento dos serviços foi puxado por outras atividades (4,4%), que reúnem diversos serviços prestados às famílias. “Com o avanço da vacinação contra covid-19 e o consequente aumento da mobilidade e reabertura da economia, as famílias passaram a consumir menos bens e mais serviços”, comentou Palis.
Cinco atividades apresentaram crescimento
- outras atividades de serviços (4,4%)
- informação e comunicação (2,4%)
- transporte, armazenagem e correio (1,2%)
- administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,8%)
- atividades imobiliárias (0%)
- atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,5%)
- comércio (-0,4%)
“A queda no comércio, que foi um dos setores mais afetados pela pandemia, teve uma forte alta no segundo trimestre, com a reabertura e, portanto, a base de comparação estava alta e as famílias também migraram parte do seu consumo para os serviços”, explicou a coordenadora.
Já a indústria, que responde por cerca de 20% do PIB nacional, ficou estável (0%) no trimestre.
Houve crescimento apenas na construção (3,9%). Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,1%), indústrias de transformação (-1,0%) e indústrias extrativas (-0,4%) tiveram queda.
“O encarecimento dos insumos e outros problemas na cadeia produtiva, além da crise energética, vêm afetando o setor industrial”, disse Palis.
É o espetáculo do crescimento ou o crescimento em V do posto ypiranga kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Delirando como sempre kkkkkk
E agora não tem em quem colocar a culpa ne bozzo, último ano de governo, estagflacao, desastre real iminente, a propósito, por onde anda o posto ypiranga???
Três, apenas três, sobreviveram: J. R. Guzzo, Guilherme Fiuza e Augusto Nunes. Guilherme, não assinei a Oeste para assistir shows de contorcioniso, como este.
Att
Marco
Comemorar antes da hora, dá nisso daí.