O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, voltou a se pronunciar sobre o rombo da Americanas. Nesta terça-feira, 14, em evento do BTG Pactual, o executivo afirmou que a CVM lida com um caso “lamentável e gravíssimo”.
“Constituímos uma força-tarefa para lidar com o assunto”, revelou Nascimento. “É um assunto lamentável, classificado internamente como gravíssimo. E a CVM não vai poupar esforços para identificar cada um dos responsáveis pelo acontecimento.”
De acordo com Nascimento, as áreas técnicas da CVM estão conduzindo as apurações sobre a Americanas. “Esse caso demanda uma resposta eficiente”, afirmou o executivo, ao argumentar que o rombo da varejista “testou a estrutura de freios e contrapesos do mercado de capitais”.
Sem demissão em massa
A Americanas não deve promover demissão em massa até a data da apresentação do plano de recuperação judicial, conforme o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro. A varejista mostrará o plano em 20 de março.
Na sexta-feira 10, a Procuradoria-Geral do Trabalho organizou uma reunião entre os advogados da Americanas, os representantes dos trabalhadores e os integrantes do Ministério do Trabalho. Em suma, o objetivo é avançar na recuperação judicial. Uma nova reunião ocorrerá em 27 de março, às 14 horas, para a discussão dos impactos do plano de recuperação judicial.
A empresa tem aproximadamente 40 mil funcionários e gera cerca de 60 mil empregos indiretos. Assim, mais de 100 mil brasileiros trabalham para a Americanas.
Fraude corporativa
Em teleconferência na segunda-feira 13, o CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti, afirmou que o banco foi vítima de uma fraude corporativa. O banco é um dos credores da Americanas, com R$ 3,5 bilhões a receber.
O CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, disse na semana passada que o rombo da varejista é um caso isolado de fraude. O executivo proferiu a declaração durante uma teleconferência do banco, que teve o objetivo de avaliar o balanço do quarto trimestre de 2022.
“É difícil imaginar que estava havendo fraude numa empresa com todas as características que essa empresa tem”, observou Maluhy Filho. “Mas a gente já vinha reduzindo exposição. À medida que as operações foram vencendo, não fomos produzindo novas — por uma série de razões que não vêm ao caso dizer agora.”
Leia mais: “A hecatombe das Lojas Americanas”, reportagem de Bruno Meyer publicada na Edição 150 da Revista Oeste
E o Ministério Publico vai ou não confiscar / bloquear dos 3 corretíssimos controladores milionários das Lojas Americanas e investigar e punir a empresa de auditoria PWC que ” não viu nada de errado ” nas demonstrações financeiras, bem como a Fich classificadora de ratings que deu AA+ para as LAS. Não seriam esses 2 cumplices da fraude? Vai ficar por isso mesmo?
Atendimento ao Cidadão
Olá RICARDO,
Agradecemos o seu contato. Informamos que sua comunicação foi encaminhada com sucesso para a Promotoria de Justiça.
Número de protocolo referente à sua notícia de fato
043.0161.0000174/2023
Manifestação realizada em 13/02/2023 15:09
Dados de sua notícia de fato:
Data da Ocorrência:
11/01/2023
O que aconteceu?
Descrição da ocorrência:
Como é de conhecimento de V.Sas. o “caso” da fraude das Lojas Americanas, amplamente divulgado pela imprensa nacional e internacional, causou prejuízos considerável aos investidores, não somente aos acionistas da empresa, mas a grande maioria de investidores em ativos financeiros classificados de Renda Fixa, que apresentam, a principio, o menor risco de desvalorização, mas que foram afetadas ( desvalorizadas ) pelo aumento do spread dos ativos que compõem esta modalidade de investimento. Como é de conhecimento também de V.sas. as Lojas Americanas obteve da justiça o direito da Recuperação Judicial em que não sabemos qual será o seu desfecho, mas o ” estrago já foi feito”. Em considerando que inúmeros investidores, principalmente os mais humildes, não me parece justo dos 3 ;Controladores das Lojas Americanas: Jorge Paulo Leman, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, se quer estão com seus bens bloqueados / penhorados para garantir a indenização de todos prejudicados, os investidores em RF, os que detinham ações, fornecedores e funcionários. Não é admissível que essa quantidade de pessoas prejudicadas fiquem a mercê do tempo da RJ e do tempo, e esses senhores milionários permanecerem ilesos. Vejam Senhores Promotores que esta fraude teve a conivência da empresa auditora, a PWC bem como da Fich empresa de classificação deu o maior rating AA+ , que certamente iludiu todos investidores e o mercado financeiro em geral com a garantia que as Lojas Americanas se tratava de uma empresa segura. Por fim, declaro que tenho 71 anos de idade, vivo da minha minguada aposentadoria do INSS e de reservas financeiras , obtidas ao longo da minha vida ativa, que estão aplicadas em renda fixa, não tendo ações das Lojas Americanas, sendo o meu objetivo a proteção dos inúmeros investidores que se encontram numa situação economicamente apertada enquanto os 3 “espertalhões” contratam caríssimos advogados para proteger seus interesses, ao passo que os investidores não tem essa possibilidade.
O que espera da atuação da Promotoria do MPSP:
Entendo que faz parte dos atributou do Ministério Público a defesa dos menos favorecidos, e em se tratando de um direito difuso em que muitos foram prejudicados.
Promotoria de Justiça:
Difusos / Promotoria de Justiça do Consumidor
Será que Tábata Amaral manterá seu emprego?
Pode entrar – no que sobrou das Americanas – e pegar mercadorias? Só pra ressarcir as perdas dos acionistas, funcionários e colaboradores em geral?
Todos sabemos que Lehmann e seus sócios são os poderosos proprietários das Americanas e fazem gestão de grandes empresas e fundos. Como entender que os coitadinhos também sofreram esse prejuízo como o dos acionistas minoritários. Esse senhor foi aquele que levou Barroso e Tabata ao exterior para avaliar e tudo fazer para trocar o presidente Bolsonaro.
Agora, como se comportaria o STF se a empresa falida fosse a REDE HAVAN, sabendo que o velho da HAVAN é apoiador de Bolsonaro.
Muito bem colocado, cadê o Alexandre de Morais, o espadachim da democracia e da moralidade?
No Brasil a oportunidade faz o Ladrão. No caso de uma fraude deste tamanho houve suborno ou conluio com a empresa de auditoria, mas no final quem fica prejudicado são os funcionários. Aqueles que perpetraram à fraude continuarão ricos e livres como um passarinho.
Outro caso parecido aconteceu com o banco Pan Americano do Silvio Santos, por terem a chave do cofre foram roubando o dinheiro aos poucos. Qdo o banco se tornou insolvente, o tesouro nacional cobriu o desfalque, o banco foi vendido ou fechou e todos continuam livres como um passarinho.
O Brasil é realmente o pais dos oportunistas, dos artistas da falsidade e trapaças, dos golpes e fraudes.
Sem seriedade, sem honestidade, nossa sociedade não é capaz de existir com tantas contradições, roubos, crimes hediondos e sendo governada por idiótas funcionais. Um colápso é iminente.
Brilhante comentário. Apenas a parte dos idiotas funcionais, não tão idiotas, mas bandidos de alta pericolusidade que roubaram um povo sob as barbas de um mito idiota que quiz fazer tudo dentro da constituição.
Fraude é crime. Esse caso tem que ser logo apurado imediatamente antes que muitos empregados sejam dispensados e outros tantos sejam prejudicados de alguma forma. Jorge Paulo Lemann e companhia tem que ter seus bens bloqueados o mais rápido possível. Não podem ficar impunes.
Exército de pintar guias de ruas
Vamos ter prisões de alguns tubarões? Ou apenas lambaris cairão nas redes da CVM?
Maquiagem de números de balanço para manter artificiosamente o valor das ações, omitindo da CVM e do mercado informação relevante.
Cadeia pra todos.
Simples assim, não fosse a lástima da Justiça brasileira.
Qual a chance de a justiça brasileira conseguir botar na cadeia diretores e sócios da americanas ? Nenhuma. Nem os ladraozinho de galinha que são nossos políticos ficaram presos. Nossa justiça tem preço e é bem barato.
Céu de brigadeiro, Mar de almirante, BR país de oportunistas…