O IBC-Br cresceu em 1,31% em maio; expectativa era de uma alta da prévia do PIB de 4,5%
Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou alta de 1,31% em maio na comparação com o mês anterior.
Esse dado foi divulgado nesta manhã pelo Banco Central e demonstra uma leve recuperação econômica em meio à pandemia. Conforme já divulgado por Oeste, em abril o índice sofreu queda de 9,73%.
Tal declínio, de acordo com o Banco Central, foi o maior registrado na série histórica, que começou em janeiro de 2003. No mês anterior, março, o índice também tinha apresentado forte queda, 6,16%.
Apesar da alta, a recuperação do PIB veio abaixo do que era esperado pelo mercado, informa a InfoMoney. De acordo com o consenso de economistas compilado pela agência Bloomberg, a expectativa era de alta de 4,5% levando em conta a comparação mês a mês.
Utilizando a comparação anual, o indicador apresentou queda de 14,24%. Um resultado pior do que a expectativa da Bloomberg, que previa -11,7%. No último levantamento, em abril, a queda anual ficou 15,09% do PIB do Brasil.
Crise mundial
A pandemia do coronavírus não afetou fortemente apenas a economia brasileira, mas também grande parte da economia mundial.
Segundo estimativa da Comissão Europeia (CE), o PIB da Espanha, a quarta maior economia do bloco europeu, vai sofrer uma queda superior a 10% no ano. O país foi um dos mais afetados pela pandemia no continente.
O Federal Reserve, o banco central dos EUA, projeta que a maior economia mundial vá sofrer retração de 6,5% no PIB. Essa é a maior queda da economia norte-americana desde a Grande Depressão, nos anos 1930.
Economia emergente, tal como o Brasil, o México deve sofrer uma queda brutal, conforme estima a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No ano, o PIB mexicano deve encolher 7,5%.