Indicador subiu 2,6% em setembro, de acordo com o IBGE, com quinto mês de crescimento seguido
A produção industrial brasileira cresceu 2,6% entre agosto e setembro. É a quinta alta consecutiva do indicador, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta quarta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com esses resultados, o setor conseguiu eliminar a perda de 27,1% acumulada nos meses de março e abril, ou seja, no início da pandemia. A atividade industrial se situa 0,2% acima da registrada em fevereiro deste ano.
A produção industrial também registrou alta de 3,4% na comparação com setembro do ano passado e 4,8% na média móvel trimestral. Por outro lado, acumula quedas de 7,2% no ano e de 5,5% em 12 meses.
Na passagem de agosto para setembro, as quatro grandes categorias econômicas apresentaram alta, com destaque para os bens de consumo duráveis, que disparou 10,7%. As demais categorias registraram as seguintes taxas de crescimento: bens de consumo semi e não duráveis: 3,7%; bens de capital: 7%; e os bens intermediários: 1,3%.
Das 26 atividades industriais pesquisadas, 22 tiveram alta, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 14,1%. O setor vem de cinco meses de alta, quando acumulou 1.042,6% de crescimento, impulsionado pela continuidade do retorno à produção após a paralisação decorrente crise do coronavírus. Apesar disso, ainda se encontra 12,8% abaixo do patamar de fevereiro.
Outras atividades com altas relevantes foram máquinas e equipamentos (12,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (16,5%), couro, artigos para viagem e calçados (17,1%) e produtos alimentícios (1,2%).
A queda na produção ocorreu em quatro atividades, com destaque para as indústrias extrativas (3,7%), setor que havia apresentado três meses de resultados positivos consecutivos e que acumularam expansão de 18,2%.
Com informações da Agência Brasil
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