Dados divulgados nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 1,25% em outubro. No mês anterior, a taxa foi de 1,16%. Trata-se da maior variação para outubro desde 2022, segundo o IBGE.
No acumulado de 2021, a inflação registra alta de 8,24%. Nos últimos 12 meses, o índice tem elevação de 10,67%, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,25%).
Ainda de acordo com o IBGE, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em outubro. O maior aumento foi no setor de transportes (mais de 2,6%), principalmente por causa dos combustíveis (mais de 3,2%).
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A gasolina subiu 3,1% no período e representou o maior impacto individual no IPCA do mês (0,19 ponto porcentual). Foi a sexta alta consecutiva no preço do combustível, que acumula elevação de quase 39% neste ano e mais de 42% nos últimos 12 meses.
Na última edição do Boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgada na segunda-feira 8, os analistas do mercado aumentaram a projeção de inflação de 9,17% para 9,33% em 2021. O centro da meta deste ano é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, ela será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.
Já para 2022, o mercado elevou a estimativa de inflação de 4,55% para 4,63%. No ano que vem, a meta central é de 3,5% — ela será cumprida se oscilar entre 2% e 5%.
Que se dê logo um aumento de uns 20% de uma vez só ou até mais. Quanto mais aumento, melhor!