O Reino Unido anunciou nesta sexta-feira, 23, seu novo plano de crescimento, que inclui o maior pacote de cortes de impostos desde 1970. O movimento é uma tentativa para estimular a economia, em um momento no qual o país sofre com a inflação alta e está prestes a entrar em recessão.
A inflação anual está atualmente em 10%, uma das taxas mais altas desde a década de 1980, o que levou o Banco da Inglaterra (BoE) a elevar ontem as taxas de juros para 2,25%, o nível mais alto desde 2008.
Os cálculos são de que o plano anunciado hoje custe cerca de £ 45 bilhões (cerca de US$ 50 bilhões) aos cofres públicos.
Em discurso hoje no Parlamento, o ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, disse que será mantido o imposto de 19% que incide sobre as empresas, em vez de ser praticado um aumento para 25%, como estava previsto.
Ao mesmo tempo, a taxa básica do Imposto de Renda será reduzida de 20% para 19% em abril de 2023 — um ano antes do planejado — com 31 milhões de pessoas recebendo em média £ 170 libras (cerca de US$ 200) a mais por ano.
Um plano para subsidiar as contas de energia custará £ 60 bilhões apenas nos próximos seis meses, disse Kwarteng. O governo prometeu ainda apoio às famílias por dois anos, enquanto a Europa enfrenta uma crise de energia.
O anúncio de Kwarteng derrubou a libra para o menor patamar em quase 40 anos em relação ao dólar. “Nosso plano é expandir o lado da oferta da economia, por meio de incentivos fiscais e reformas”, disse ao Parlamento.
Estimular o consumo baixando os impostos pode até dar certo mas a inflação vai subir desenfreadamente. Liz Truss está para o Reino Unido como a Dilma para o Brasil.
Primeiro ato da nova Primeira Ministra foi ligar para o Paulo Guedes.
Interessante. Os únicos remédios econômicos que se sustentam ao longo do tempo são os da mais pura ortodoxia. Simples aritmética. Hayek e Mises exauriram o tema.
Isso foi uma inspiração do Paulo Guedes ou é impressão minha