Diante de um cenário com investidores mais seletivos e de aversão ao risco, a Dasa, proprietária de mais de trinta marcas e do maior grupo de laboratórios diagnósticos do país, levantou R$ 3,8 bilhões em sua oferta de ações. A transação, realizada na terça-feira 6, representa um “re-IPO”, uma vez que a companhia já tinha 2,5% de suas ações listadas na bolsa e partir de agora, passará a ter liquidez no mercado.
Para conseguir precificar sua oferta, a empresa precisou baixar o preço da ação. A faixa original, que ia de R$ 64,90 para R$ 84,50, foi revista para R$ 56,75 e R$ 60. O valor ficou em R$ 58 por ação, um desconto de 10,6% em relação ao piso inicial.
A família Bueno, controladora da companhia, colocou R$ 500 milhões na oferta, noticiou o Brazil Journal. Bradesco BBI, BTG Pactual, Bank of America e Credit Suisse coordenaram a oferta, que também teve a participação de Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander e Safra.
Leia também: “Covid-19: crise faz empresas adiarem IPO”