Servidores do Banco Central (BC) paralisaram suas atividades na manhã desta quarta-feira, 9, como forma de pressionar o governo federal nas negociações em torno de reajustes salariais para a categoria.
O ato teve início por volta das 8 horas e deve terminar ao meio-dia. De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários da instituição (Sinal), os serviços essenciais estão mantidos, embora possa haver atraso no atendimento ao público.
Segundo o presidente do Sinal, Fábio Faiada, a manifestação é uma “advertência” para o governo. “A paralisação de hoje foi um sucesso. Atingimos a meta inicialmente elaborada e estamos prontos para trabalhar e continuar para fazer uma nova paralisação, caso o governo não apresente uma proposta oficial de reajuste salarial”, afirmou o sindicalista.
A paralisação foi aprovada em assembleia da categoria realizada na semana passada. O sindicato orientou os servidores que participarem do ato a manter “desligados o computador e todos os sistemas de trabalho”.
No dia 18 de janeiro, servidores do BC já haviam organizado uma paralisação para reivindicar reajuste salarial.
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No BC, há três sindicatos: além do Sinal, que representa as categorias de analistas e técnicos, a Associação Nacional de Analistas do Banco Central (ANBCB) e o Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central do Brasil (SinTBacen). Todos estão unidos na mobilização.
As reivindicações de servidores federais de diversos órgãos tiveram início a partir da indicação do presidente Jair Bolsonaro de que apenas carreiras policiais seriam contempladas com reajuste neste ano.
No Orçamento de 2022, há R$ 1,7 bilhão reservados para aumento do funcionalismo. Além do reajuste, a mobilização no BC cobra a reestruturação da carreira de técnicos e analistas.
Reportagem publicada na Edição 65 da Revista Oeste, em junho do ano passado, mostrou que um salário médio de R$ 29 mil, planos de saúde com cobertura que ultrapassa a da maioria das operadoras na iniciativa privada, abono por assiduidade no serviço, assistência educacional superior à mensalidade de escolas caras, indenização em caso de assalto, garantia de emprego e liberação de alguns dias por ano para exercer atividades sindicais são algumas regalias que 46 empresas públicas oferecem a seus funcionários. Pela primeira vez, esses privilégios podem ser consultados por todos os brasileiros no Relatório de Benefícios das Empresas Estatais Federais, elaborado pelo Ministério da Economia.
O documento, de 84 páginas, detalha os abonos e as gratificações que os funcionários recebem em empresas e bancos estatais, mostrando como são formatadas algumas das maiores remunerações de um país onde a renda média do cidadão é de R$ 1.380.
Leia também: “Você paga tudo isso”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 65 da Revista Oeste
Vocês sabem o valor dos salários dos funcionários do Banco Central ? Eu resido em Brasília e tenho amigos que trabalham lá , eles tem tem um padrão de vida que eu invejo ! Eles esbanjam dinheiro !
Só uma pergunta, pra trabalhar no Banco Central não é necessário ter vergonha na cara?
PQP, são infantilóides imbecilizados totalmente sem noção.
Esse é o nosso funcionalismo público, corporativista, metendo a mão no bolso dos pagadores de impostos.
Bozzo só quer dar aumento pra polícial e os outros, agora chupa bozzo, se fudeu kkkkkkkkkkk
A funcionária Adelina Maria Gonçalves de Melo recebe R$ 120.680,17 no Banco Central mas como aposentada. Maior Salário da Instituição: R$ 75.413,50. O rendimento médio no Brasil atingiu o valor de R$ 2.433 em 2021.
O caro do sindicato diz estar pronto para trabalhar pela greve, nas trabalhar para produzir, nada.
Sindicatos no Brasil são sinonimos de atraso!
Tem de extinguir o funcionalismo publico, acabar com esses BURGUESES! Mandar todos embora e contratar com salarios condizentes a realidade do povo! PQ ESSA PORCA GORDA JÁ NÃO ANDA!
Uma vergonha. A reforma administrativa é simplesmente primordial para acabar com esta casta. Essa gente não pode continuar a viver na bolha da estabilidade e ganhando essa fortuna.
Se essa gente tivesse que se virar na iniciativa privada, morreria de fome.
É inadmissível não termos pessoas com consciência coletiva, temos um país se recuperando de uma crise causada pela pandemia – sito para mim é uma guerra hibrida causada para desestabilizar o governo, esta aí um sugestão de matéria para a Oeste ” Guerra hibrida para desestabilização de governos, como começa e como se aplica, criado por informações falsas geradas pela mídia
Os caras ganham salários estratosféricos e ainda querem aumento… Este é o Brasil que não queremos.
Uma AFRONTA AO TRABALHADOR BRASILEIRO. A elite do funcionalismo querendo aumento. Uma vergonha!
Como cidadã e empreendedora EU NÃO AUTORIZO!
E ainda falam em “advertência”. Canalhas hipócritas.
Esse pessoal tem regalias e salários muito acima da média salarial nacional, ver tabelas publicadas, mas esses sindicatos, sem nenhuma sensibilidade ao momento crítico que a nação vive, puxam a corda para tentar desestabilizar o funcionamento da máquina federal, visando um desgaste do governo para a eleição de 2022.
Patifes, canalhas de esquerda, antipatriotas.
A imprensa deveria mostrar o salário dessa gente para que o povo possa conhecer. São salários altíssimos, totalmente fora da realidade brasileira.