Em artigo publicado na edição deste domingo, 3, do jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, voltou a defender a responsabilidade na condução da estatal, com o cumprimento das regras de mercado. Ele reiterou que não há possibilidade de nenhuma interferência na política de preços da companhia.
Ontem, como noticiamos, Silva e Luna já havia afirmado, em entrevista à Reuters, que interferir nos preços seria “a destruição do esforço que foi feito para recuperar a companhia”.
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“Considerando a participação de 37%, direta e indireta, da União Federal (incluindo o BNDES), faz sentido a frase que diz que ‘a Petrobras é um patrimônio de todos os brasileiros’. E porque todo brasileiro é dono da Petrobras, nenhum de nós gostaria de voltar a ver a empresa em apuros financeiros, como ocorreu em 2015”, escreve o presidente da estatal no artigo.
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Silva e Luna lembra que, seis anos depois das irresponsabilidades cometidas durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), “a Petrobras voltou a ser considerada saudável”. “Sua dívida bruta está perto do patamar da média do setor, e a meta de US$ 60 bilhões para 2022 deve ser alcançada ainda em 2021. Trata-se de uma das mais impressionantes histórias de recuperação financeira vistas no mundo corporativo. O feito tem sido reiteradamente reconhecido pelas agências de classificação de risco: no fim de setembro, a Moody’s melhorou a avaliação da Petrobras”, relatou.
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“O cumprimento das leis e regras vigentes assegura o retorno adequado de seus bons investimentos e a saúde necessária para continuar investindo. Qualquer caminho diverso do legalmente previsto é uma ameaça ao futuro da empresa”, alertou o general. “Em pouco tempo não haveria nem preços mais baixos, tampouco a riqueza e os empregos que a Petrobras gera hoje para a sociedade. A prática de preços alinhados a mercados competitivos é, portanto, mais que uma questão de escolha, é uma obrigação legal e uma questão de sobrevivência.”
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Mas os liberais retrógrados do Brasil nunca consideraram a petrobras ou qualquer outra estatal positivo ao país, mesmo rendendo lucros exorbitantes à União. Eles pensam que mesmo assim, todas estatais devem ser privatizadas, É gente ultrapassada e com compromisso com o atraso. Nos países civizados, privatização saiu da agenda faz tempooo, mas por aqui, essa conversa continua e vai continuar, como disse Vinicius, O atraso no brasil é uma obra de séculos!!!
A União, governo federal, recebeu muito dinheiro da Petrobras se somarmos, dividendos, tributos e impostos, vejam apenas de 2019 até agora. Quem deveria, agora, dar alguma contribuição em relação ao preço do combustível, era o próprio governo, e o pr de plantão só fala em tirar dos governadores, cínico!!!!
Curioso é ver comentários contra a politica de preços da Petrobras, de quem possivelmente jamais investiu nessa empresa de economia mista, mas considera sua, porque a União tem o controle acionário e portanto ela é do povo brasileiro, logo sua também.
Seguramente sequer sabem que acionistas minoritários capitalizaram em 2010 a Petrobras em mais de R$ 100 bi para não perder participação acionária com aquela polêmica cessão onerosa de 5 bilhões de barris nas profundezas do pré-sal, ou seja “quase no Japão!!!”. Eu fui um desses otários que pagou por ações PN em 2010, o valor de R$ 26,30 por ação, que se aproxima do valor atual dessa ação, 11 anos depois.
Vale dizer que com esta politica de preços atual, a União recebeu recentemente mais de R$ 15 bi em dividendos, fora os elevados tributos pagos por uma empresa lucrativa. Se alguém tem que dar sua contribuição social é a UNIÃO com esses dividendos e tributos recebidos. A Petrobras não é a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL de propriedade exclusiva da UNIÃO, mas sim uma empresa de economia mista para captar nossos recursos.
Acho que a Petrobrás seguiu o caminho errado, de economia mista, quer dizer, busca lucros incessantes para o investidor de bolsa de valor. Se por um lado as pessoas nela investem, formando capital para giro e investimentos, por outro a tornaram inútil para a sociedade. Que benefício nós trás, se o petróleo que produz nós é oferecido a preços do barril internacional? Para isso não precisamos dela
Concordo com o presidente porém deve ser uma atitude de uma empresa privada e sem monopólio e não pseudopertencente ao povo brasileiro
Itamar concordo, quando você disse, que deve ter atitude de uma empresa privada, não concordo com esse merda de general , quando ele diz que a Petrobras é um patrimônio de todos os brasileiros, não é e nunca foi. Já comentei, aqui neste espaço, que em uma petrolífera com monopólio até a minha netinha de doze anos consegue fazer uma administração lucrativa. Queria ver esse incompetente conseguir um preço médio que atenda tanto os acionistas como as consumidores, digo pagadores de imposto.
O que precisa ser feito, é prepara-la para a privatização, se a dívida bruta está em
torno da média, mesmo gerando empregos como disse o General, tem uma despesa monstruosa com sua folha de pagamento no geral, onde quem paga é o contribuinte,
por meio dos elevados aumentos nos preços os combustíveis, além de ter ainda uma dívida oriunda das roubalheiras do PT , também como Estatal de economia mista , tem que olhar para os dividendos dos acionistas, sua diretoria e cargos de confiança em valores de salários, nunca seria compatível em uma empresa privada, PRIVATIZA JA!
A empresa não tem cumprido seu papel social com esta política de alinhamento de preços internacionais. Não recebemos em dólar. Manter a companhia saudável com nosso “sangue e suor” interessa apenas aos acionistas da empresa. Quebra de monopólio já!
Pois então privatiza a abra o mercado, não dá para socializar os prejuízos e apropriar-se dos lucros.
A melhor síntese