A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,9% no trimestre encerrado em junho de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio em linha com a mediana encontrada na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intercalo ia de 6,7% a 7,3%.
Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8%. No trimestre encerrado em maio de 2024, a taxa de desocupação estava em 7,1%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.214 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa alta de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 322,6 bilhões no trimestre até junho, alta de 9,2% ante igual período do ano anterior.
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Veja outros dados da pesquisa sobre o desemprego
- A população desocupada (7,5 milhões) recuou nas duas comparações 12,5% no trimestre e 12,8% no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
- A população ocupada (101,8 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,6% no trimestre e 3% no ano.
- O nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,8%, crescendo no trimestre e no ano. Este foi o maior nível de ocupação desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
- A população subutilizada (19 milhões de pessoas) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015 (18,6 milhões).
- A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) ficou estável nas duas comparações (no ano e no trimestre), assim como a população fora da força de trabalho (66,7 milhões).
- A população desalentada (3,3 milhões) chegou ao seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões), recuando 9,6% no trimestre e 11,5% no ano.
- O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,4 milhões, novo recorde da série histórica da Pnad Contínua, iniciada 2012.
- O número de empregados sem carteira no setor privado (13,8 milhões) também foi novo recorde da série histórica, com altas de 3,1% no trimestre e de 5,2% no ano.
- O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões).
- O número de empregadores (4,3 milhões) cresceu 4,0% no trimestre e ficou estável no ano.
- Já o número de empregados no setor público (12,7 milhões) cresceu 5,3% no trimestre e 3,5% no ano.
- A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada contra 38,9 % no trimestre encerrado em março e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023.
- O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.214) cresceu em ambas as comparações: 1,8% no trimestre e 5,8% no ano.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
O tal do Marcio Pochmann é bom mesmo. Conseguiu no IPEA colocar milhões de brasileiros na classe média. Agora está fazendo do Brasil um país com indicadores econômicos algo extraordinário. SÓ RINDO!