Economista garante que a “nova CPMF” não gera custo de arrecadação e que o imposto da folha é regressivo
O assessor especial do ministro Paulo Guedes, Guilherme Afif Domingos, afirmou na manhã desta segunda-feira, 3, que um dos grandes desafios do Brasil pós-coronavírus é o fiscal. De acordo com ele, o sistema tributário dificulta a geração de empregos. “Precisamos de reequilíbrio e redistribuição”, declarou o economista à rádio Jovem Pan, ao mencionar que defende a criação de um imposto que substitua a desoneração da folha de pagamento. Contudo, garantiu que a medida mantém o nível de carga tributária.
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“Quando se muda a base, alivia-se a folha de pagamento. É preciso buscar uma base mais ampla que alcance até a informalidade, ou seja, dar equilíbrio. Fui a favor do imposto único, mas quando ele veio foi na jogada de fazer mais um imposto. Por isso não aprovei a ideia da CPMF. Mas, no quadro de agora, temos condições de ter certeza da capacidade de arrecadar porque temos experiência”, observou Afif. Além disso, o assessor de Guedes complementou garantindo que a “nova CPMF” não gera custo de arrecadação. E que o imposto da folha é regressivo.
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