As transações por Pix, sistema de pagamento eletrônico, bateram recorde na sexta-feira 6. De acordo com o Banco Central (BC), foram 73 milhões de registros em um único dia. Cada um deles movimentou, em média, cerca de R$ 575. Desse modo, o total chegou a R$ 42 bilhões.
Relacionadas
Anteriormente, a maior marca registrada era de 63 milhões, registrada em 7 de abril, a uma média de pouco mais de R$ 500 cada transação. Ou seja: a movimentação total superou R$ 32 milhões. Os primeiros registros dessa modalidade no BC datam de 3 de novembro de 2020 — pouco mais de 2 mil transferências, que somaram R$ 210 mil.
Transações por Pix feitas mensalmente
O sistema permite que valores sejam transferidos entre usuários, sem custos para pessoas físicas e de modo praticamente instantâneo. Desde que foi criado, a quantidade de transações por Pix vem crescendo mensalmente. O número saltou de 35 milhões no lançamento (novembro de 2020) para quase 1,6 bilhão de registros no mês passado.
Em novembro de 2020, cerca de R$ 30 bilhões foram movimentados por transações por Pix. Em abril de 2022, foram quase R$ 800 bilhões.
Chaves ativas
No mês passado, o registro de chaves — código individual que permite as transferências — ficou próximo de 440 milhões.
Mais utilizado
Atualmente, o Pix é o meio mais utilizado para transferir valores. A segunda posição, conforme os registros do BC, fica com os boletos (cerca de 300 milhões de pagamentos). Mesmo assim, o maior volume de dinheiro ainda é transacionado por meio do TED (R$ 3,5 trilhões no mês de abril). Essa modalidade também ocorre em ambiente digital, mas é mais cara e demorada.