Na semana passada, o Instituto Liberal divulgou um estudo sobre o legado burocrático da social-democracia brasileira. Segundo o relatório, mais de 6 milhões de normas foram editadas no país desde a Constituição de 1988. Mas a questão transcende a quantidade incontável de leis, que amarra os empreendedores e os trabalhadores e os impede de trabalhar livremente.
Bens e serviços mais caros
Essa carga burocrática também afeta o bolso dos cidadãos, que pagam mais caro por bens e serviços em razão dos tributos embutidos nos preços.
A gasolina, por exemplo, poderia ser 50% mais barata — não fosse o ICMS (27%), o imposto de importação de etanol (13%), o Cide e o Pis/Cofins (10%).
Quase metade da conta de luz são impostos. Além do ICMS (30%), os subsídios (13%) e o Pis/Cofins (5%) contribuem para o alto preço do serviço.
Brasília Island
No Distrito Federal, onde predomina o setor público, a renda per capita é quase o dobro da verificada em São Paulo, o Estado mais industrializado do país. São R$ 91 mil, contra R$ 51 mil.
A média brasileira é de R$ 35 mil, e o Maranhão possui a menor renda per capita do país: R$ 14 mil.
Funcionalismo camarada
A remuneração média no setor público é de mais de R$ 9 mil, na esfera federal; de R$ 5 mil, na estadual; e quase R$ 3 mil, na municipal.
Considerando apenas o nível federal, o Poder Executivo é aquele que representa a maior parcela da despesa com pessoal ativo (75,7%), seguido do Judiciário (18,4%), do Legislativo (3,1%) e do Ministério Público (2,8%). Segundo o Instituto Millenium, os maiores salários médios estão no Legislativo, no Ministério Público e no Judiciário.
O salário médio dos servidores federais é 300% maior, em comparação com o dos servidores municipais, e quase 200% maior, em comparação com o dos servidores estaduais.
No setor público, a média salarial é de 5,6 salários mínimos, enquanto no setor privado é de 2,3.
No topo da lista
O Brasil é o 7º país que mais gasta com funcionalismo público, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) — o equivalente a 13,4%. Islândia (14,1%), Noruega (14,3%), África do Sul (14,6%), Jordânia (15,1%), Dinamarca (15,3%) e Arábia Saudita (16,5%), a primeira colocada, completam a lista.
Nesta semana, mais doses do estatismo à brasileira serão publicadas.
Leia também: “A crise do liberalismo”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 29 da Revista Oeste
Os números mostram o absurdo que é a coisa publica no país, principalmente relativo ao funcionalismo publico, são estimados somados esferas federais, estaduais e municipais, incluído os 3 poderes , forças armadas, autarquias, empresas ligadas nas 3 esferas, ou seja tudo que é remunerado com o dinheiros publico, são estimados 45 milhões de agentes , é um quinto da população, é estimado que 85% de tudo que é arrecadado com impostos no pais é destinado ao salários e coisa agregadas, pobre brasileiros, que sustentam um rica e previlegiada classe de funcionalismo publico. Fico imaginando se este contigente realmente entrega-se um trabalho com um minimo de qualidade, tenho certeza não teríamos graves problemas que a maquina publica apresenta em todas as áreas.
Em 23 vai mudar.
Só uma pergunta: os salarios dos ministros de estado, senadores, deputados federais, ministros do STJ, STF, deputadores estaduais, governadores, prefeitos , vereadores, desembargadores, juizes e diretores de empresas publicas entraram no computo da media? Se entraram, queira, por favor, refazer seus calculos, porque a maoria, a grande ralé dos servidores publicos, inclusive os federais, ganham por volta de 03 salarios minimos. É o famoso ditado: “papagaio come o milho e o periquito leva a fama”.
Uma outra pergunta: voces da imprensa devem saber disso ne? Porque nao informam direito?
Os oligargas brasileiros( banqueiros e grandes empresarios) nao aprovam??
E para finalizar: na composicao da media pegou-se o salario inicial ou no fim de carreira, depois de 30 anos de serviço?
FGTS, servidor publico nao tem. Salario do Seguro-desemprego por 5 meses a cada ano e meio trabalhado, tambem nao.
Pobre ralé, chamada servidor publico.
Olá, Victor.
Está na matéria quais são os servidores públicos que mais custam aos pagadores de impostos. O cálculo é aquele, mesmo. A média é elevada em razão dos altos salários dos integrantes do Legislativo, do Executivo e do Judiciário.
Convém discriminar esse custo do funcionalismo público, por exemplo, qual é a porcentagem que membros do legislativo, juízes, promotores, delegados de polícia, oficiais das forças armadas, inclusive PMs, defensores, procuradores públicos etc abocanham no orçamento salarial.
Olá, Eduardo.
Já está na matéria.
Obrigado pela observação.