A União Europeia (UE) anunciou nesta terça-feira, 8, um plano que prevê US$ 49 bilhões em financiamento público e privado para a indústria de microchips. O objetivo do bloco é aumentar a produção de semicondutores, ampliando os recursos para pesquisas e novas fábricas.
Chamado de European Chips Act, o plano reforça a posição da UE no mercado global de semicondutores. Apesar de ser um importante fornecedor de materiais e máquinas, a Europa ainda está muito atrás da Ásia e dos Estados Unidos na fabricação de chips.
Os esforços para aumentar a produção de semicondutores no continente se dá em meio a uma crise global de oferta, que afetou uma série de produtos durante a pandemia de covid-19, entre os quais carros, smartphones e eletrodomésticos.
O ousado projeto da UE se aproxima dos US$ 52 bilhões previstos em um projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados dos EUA para ampliar a produção de chips no país. A China também anunciou recentemente novos financiamentos para a indústria.
Em janeiro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que prorroga incentivos fiscais para a indústria de semicondutores. Não houve nenhum veto.
O projeto foi aprovado em dezembro pelo Congresso Nacional e prorroga até 2026 a vigência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), que se encerria neste mês. É contemplada com benefícios fiscais a produção de itens como chips e displays de LCD e plasma.
Relacionadas
A lei também reabre o prazo para apresentação de novos projetos, que havia terminado em julho de 2020.
De acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi), o Brasil produz 10% de seu consumo de chips semicondutores.
A nova legislação prevê que as empresas possam utilizar um crédito financeiro calculado sobre o que aplicaram no trimestre anterior em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A lei também define uma série de insumos da indústria de semicondutores que serão beneficiados pelas medidas, entre os quais chapas de cobre e tubos de alumínio específicos para módulos fotovoltaicos.
Com informações do Dow Jones Newswires
A união europeia assim como aqui na terra tupiniquim correndo atrás do próprio rabo que ficou lá atrás! Precisam pensar no amanhã pois a tecnologia de hoje já está velha e dominada por aqueles que a levaram a sério décadas atrás…
Neste ponto, acho que Guedes e a equipe econômica fizeram UMA CAGADA MONUMENTAL quando fecharam a tal fábrica de chips, que era antiga prá caramba, mas produzia. Deveriam, se não ter privatizado, com a intenção de que passassem a produzir chips aqui, poderiam ter aberto o capital da mesma, numa privatização branca, com a mesma intenção.
A Europa fabrica chips com 20 nanometros.
Os USA fabricam chips com 10 nanometros.
Taiwan fabrica chips com 5 nanometros e está finalizando a construção de uma fábrica que vai produzir chips de 3 nanometros.
Essa fabrica brasileira fazia chips com 700 nanometros.
Esses chips tijolões vão ser fundamentais para desenvolvimento da tecnologia nacional… de radiola, gramofone e celular tijolão!!!
Que comentário sem noção!