As autoridades da União Europeia (UE) elevaram a expectativa de inflação e reduziram a projeção de crescimento econômico na Zona do Euro. O novos números foram divulgados na quinta-feira 14.
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A UE agora espera crescimento econômico de 2,6% em 2022 e de 1,4% em 2023. Antes, as previsões eram 2,7% e 2,3%, respectivamente. A estimativa para o índice de preços ao consumidor passou de 6,1% para 7,6% em 2022 e 2,7% para 4% em 2023.
“As ações de Moscou estão comprometendo a oferta de energia e grãos, impulsionando os preços e enfraquecendo a confiança”, disse Paolo Gentiloni, comissário da UE para Economia, em comunicado. O documento relata que a invasão da Ucrânia pela Rússia tem exercido pressão adicional de alta nos preços de energia e alimentos que estão alimentando pressões inflacionárias globais.
Segundo o órgão, esse cenário está reduzindo o poder de compra das famílias e levando a uma resposta da política monetária mais rápida do que se previa. “Diante da inflação alta e do aperto das condições financeiras, será importante encontrar o equilíbrio certo entre mover-se no sentido de uma postura fiscal mais prudente e proteger os mais vulneráveis”, afirmou Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da instituição.
Além disso, o texto informa que a economia da Zona do Euro segue particularmente vulnerável aos desdobramentos nos mercados de energia, em razão da forte dependência de combustíveis fósseis da Rússia. A revisão da UE reduzindo a previsão de crescimento econômico do bloco ocorre em um momento em que o Banco Central Europeu se prepara para começar a elevar os juros básicos.
Ora, chamem a Greta, DiCaprio, Hulk… ou qualquer outro ‘bobão’ do mundo! Ao contrário do Brasil (mesmo com o ‘extermínio de girafas amazônicas’), a economia européia segue desmelhorando. É o povo quem paga por esses desgovernos.