O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que, em outubro, houve recuo no volume de vendas do comércio varejista e no volume de serviços. No comparativo com setembro, as quedas foram de -0,3% e -0,6%, respectivamente.
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Foi o terceiro resultado negativo do indicador do volume de serviços no Brasil neste ano, período que acumulou uma perda de 2,3%. O setor está 3,2% abaixo de dezembro de 2022, o auge da série histórica.
Já o comércio teve um crescimento de 0,5% no mês anterior. O varejo ampliado — que inclui produtos como veículos, motos, peças, material de construção a atacado em produtos alimentícios, bebidas e fumo — teve uma variação de -0,4% ante setembro.
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A variação negativa de outubro no varejo teve a predominância de taxas negativas em cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. O item equipamentos e material para escritório lidera a lista, com -5,7%. A divisão tecidos, vestuário e calçados vem na sequência, com -1,9%.
- equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,7%);
- tecidos, vestuário e calçados (-1,9%);
- hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%);
- combustíveis e lubrificantes (-0,7%); e
- móveis e eletrodomésticos – (-0,1%).
Os grupos que tiveram alta no período foram:
- livros, jornais, revistas e papelaria (2,8%);
- artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%); e
- outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%).
No comércio varejista ampliado, o item material de construção teve um aumento de 2,8%. A parte de veículos e motos teve elevação de 0,3%.
Transportes e serviços prestados a famílias acentuaram a retração do setor, indica IBGE
A retração do volume de serviços em outubro se deve à diminuição no volume dos transportes (-2%) e serviços prestados a famílias (-2,1%). Transportes contam com um acúmulo de -4,3% de agosto a outubro, sendo que os serviços prestados a famílias eliminaram quase todo avanço que ocorreu em setembro.
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Segundo o IBGE, houve retrações em 12 das 27 unidades federativas no período. Os lugares com maior impacto dentre aqueles que apontaram taxas negativa são Mato Grosso (-7%), Distrito Federal (-2,5%) e Paraná (-2,1%).
No mesmo período de 2022, apenas cinco das 27 unidades tiveram retração, sendo a maior delas em São Paulo, com recuo de -6,1%.
Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.