O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve alta de 1,1% em fevereiro, na comparação com janeiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que havia crescido 2,1% em janeiro.
Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (13), mostram que o setor cresceu 1,3%, na comparação com fevereiro de 2021, e 1,7%, no acumulado de 12 meses. No primeiro bimestre deste ano, no entanto, houve variação de -0,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na passagem de janeiro para fevereiro, seis das oito atividades do varejo analisadas pelo IBGE tiveram avanço. O destaque foi para o departamento de livros, jornais, revistas e papelaria, com quase 43%.
Veja os resultados por segmento:
• combustíveis e lubrificantes (+5,3%);
• móveis e eletrodomésticos (+2,3%);
• tecidos, vestuário e calçados (+2,1%);
• outros artigos de uso pessoal e doméstico (+1,6%);
• hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+1,4%);
• equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0%);
• artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,6%).
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Varejo ampliado
No comércio varejista ampliado, que também inclui veículos e material de construção, o volume de vendas subiu 2% de janeiro para fevereiro. O resultado positivo foi puxado por veículos, motos, partes e peças (5,2%). Os materiais de construção tiveram queda de 0,4%.
O varejo ampliado teve alta de 0,3%, na comparação com fevereiro de 2021, e de 4,8%, no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, o setor recuou 0,6%.
A receita nominal do comércio varejista teve alta de 2,3%, na comparação com janeiro deste ano, de 14,3%, em relação a fevereiro de 2021, de 12,6%, no acumulado do ano, e de 14,7%, no acumulado de 12 meses.
Já a receita nominal do varejo ampliado cresceu 2,9%, em relação ao mês anterior, 14,5%, na comparação com fevereiro do ano passado, 13,2%, no acumulado do ano, e 18,8%, no acumulado de 12 meses.