Daniela Cavallo, chefe do conselho de funcionários da Volkswagen, anunciou na última segunda-feira, 28, a possibilidade de fechamento de três fábricas da montadora na Alemanha, o que pode levar ao corte de dezenas de milhares de empregos.
Embora a notícia tenha causado surpresa entre os alemães, especialistas do setor já viam sinais dessa crise. Em setembro, a Volkswagen encerrou uma garantia de emprego que estava em vigor há três décadas, o que sinalizou instabilidade.
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Apesar de registrar um faturamento recorde em 2023, com um crescimento de 15,5%, o grupo enfrenta queda nas vendas e outros desafios econômicos.
Crise da Volkswagen é agravada por mercado chinês
A situação é agravada pela dependência do mercado chinês, onde a Volkswagen realiza um terço dos seus negócios. No segundo trimestre de 2024, a empresa vendeu quase 20% menos veículos na China, enquanto montadoras chinesas de carros elétricos, mais econômicos e inovadores, dominaram o mercado.
As vendas europeias não conseguem compensar essa queda, e os fabricantes chineses ampliaram sua presença na Europa com veículos elétricos tecnologicamente superiores e mais baratos.
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Especialistas acreditam que a Volkswagen demorou a se adaptar ao mercado de carros elétricos. Durante anos, a montadora e a indústria automotiva alemã continuaram a apostar nos motores a combustão.
O resultado é que agora, além de altos custos de produção, falta experiência para competir no setor de veículos elétricos.
Para manter as operações, as fábricas alemãs precisariam operar a 80% da capacidade, mas atualmente utilizam cerca de dois terços. Na Alemanha e em outros países da Europa Ocidental, como França, Itália e Reino Unido, a indústria automotiva enfrenta uma estagnação do mercado e uma significativa queda nas vendas.
Em agosto, os registros de novos carros na União Europeia caíram 18% em relação ao mesmo mês de 2023, com queda de quase 28% na Alemanha.
A empresa enfrenta a difícil tarefa de viabilizar economicamente a produção de veículos acessíveis na Alemanha
Além da estagnação do mercado europeu, os custos de produção são elevados. Em 2023, o custo médio de mão de obra na indústria automotiva alemã era superior a 62 euros por hora, o valor mais alto do continente.
Em comparação, o custo era de 29 euros na Espanha, 21 euros na República Tcheca e 12 euros na Romênia. Mesmo assim, a Alemanha liderou a produção automotiva na Europa, embora com tendência de queda.
A concorrência chinesa em veículos elétricos, impulsionada por subsídios e regulamentos favoráveis, coloca ainda mais pressão sobre a Volkswagen. O mercado chinês já domina a produção de baterias.
Quase um terço dos veículos fabricados globalmente agora vem de fábricas chinesas. Nesses locais, os custos são bem menores. Diante da necessidade de cortar custos, a direção da Volkswagen considera uma redução de 10% nos salários, inclusive da própria gestão. Com essa medida, a empresa espera se manter competitiva em um mercado que exige inovação e eficiência.
Podia sumir daqui também mas assim como a Globo a VW zomba do povo e tem o apoio de todo governo principalmente esquerdista, lixo de empresa lixo de carros que faz enfim lixo lixo lixo com preço de luxo, povo trouxa que compra carros dessa marca assim como quem assiste a rede esgoto…………..