Em um texto sobre a reforma do Poder Judiciário de Israel, cujo objetivo é reduzir os poderes da Suprema Corte daquele país, aprovada na semana passada, o jornal norte-americano The New York Times citou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Embora o jornal destaque que Alexandre de Moraes mandou censurar postagens em redes sociais, parte das informações é imprecisa e incompleta.
Assinado pela jornalista Emily Bazelon, o texto “Muito em jogo em Israel para a Suprema Corte: o jogo da democracia” questiona a posição anunciada pela Suprema Corte de Israel de que irá analisar recursos contra a decisão do Parlamento.
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Para sua análise, ela cita países onde a atuação do Judiciário foi questionada, como o Brasil. A jornalista afirma que o Judiciário brasileiro, no governo de Jair Bolsonaro, ficou “sob ameaça”, embora nunca tenha havido risco real de os juízes serem impedidos de trabalhar.
O texto também afirma que Bolsonaro “foi atrás” do STF, mas não especifica de que forma: se por meio de críticas ou de outras ações, com uma perseguição real, que, de fato, não ocorreu.
A jornalista, sem explicar toda a situação brasileira, elogia Moraes, ao afirmar que, “na campanha para a eleição de 2022 no Brasil, o ministro, que também era o responsável pelas eleições, ordenou a remoção de milhares de postagens em redes sociais para impedir a disseminação de informações falsas e tomou outras medidas extraordinárias para impedir os ataques antidemocráticos de Bolsonaro, que acabou derrotado pelos eleitores”.
Emily Bazelon não detalha quais foram as decisões de Moraes que censuraram os críticos nem tampouco avalia se eram decisões que seriam admitidas nos Estados Unidos, onde o direito à liberdade de expressão é muito amplo.
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O tom da jornalista é contrário a um texto do NYT de janeiro, quando o correspondente do NYT no Brasil, Jack Nicas, fez contundentes críticas a Moraes, ao destacar a “abordagem agressiva” de Moraes contra o que chamou de “extrema-direita”, o silenciamento das redes sociais e o impulsionamento das investigações e processos contra críticos.
A jornalista encerra o artigo falando sobre Israel, com um questionamento: a Suprema Corte de Israel “estabeleceu uma escolha complicada para si mesma” e “irá confrontar diretamente os poderes eleitos do governo ao derrubar a lei? Ou, em vez disso, governará de forma a evitar uma crise constitucional?”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou o projeto de lei para reformar o Judiciário em janeiro, depois que uma decisão da Suprema Corte o obrigou a pedir a renúncia de seu aliado político e ministro Aryeh Deri, condenado por fraude fiscal em 2022. A lei proíbe a Suprema Corte de revisar decisões do governo com base no “princípio da razoabilidade”.
Parece um paradoxo de minha parte….MAS é por causa desse ocidentes WOKE e mentirosamente ca fa jestes…QUE TORÇO para a Russia na guerra.
A mentira e dissimulação são pai, mãe irmãos e avós do comunismo….coisa abjeta criada pela igreja católica.
A jornalista, tremenda globalista comunista que demonstra total ignorancia e fundamenta a falsa reportagem em mentiras e delirios.
Realmente o mundo pensa que conhece….não estão nem aí pra venezuela, Cuba e outros países que respiram ditaduras…
Ou a jornalista é inocente, coisa difícil de se acreditar, ou é ingênua, o que creio não ser o caso. Ou, o mais provável, é que seja intencionalmente mau caráter mesmo. De qualquer forma, o new york times já deixou de ser referência há muito tempo.
Pobre jornalista. Se informou pelo “consórcio” para falar sobre Brazil.