Na Assembleia-Geral da ONU, encerrada nesta segunda-feira, 30, em Nova York (EUA), o Brasil sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva abandonou sua independência diplomática e seus valores democráticos para se alinhar a China, Rússia e Irã. A análise é do jornal O Estado de S. Paulo.
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Em seu editorial “O papelão do Brasil na ONU”, publicado nesta terça-feira, 1º, o veículo diz que o Brasil abandonou qualquer vestígio de independência. Isso por tomar partido na polarização geopolítica entre o eixo sino-russo-iraniano e as democracias ocidentais, no momento em que decidiu boicotar o discurso do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, no evento.
“Enquanto isso, diplomatas brasileiros persuadiam países do chamado ‘Sul Global’ a apoiarem a proposta da China para a guerra na Ucrânia, o que na prática equivale à rendição de Kiev aos agressores russos”, criticou o Estadão.
Dois pesos e duas medidas de Lula
De acordo com a publicação, Israel pode ter cometido excessos e crimes, “mas sua guerra é de defesa”. O texto ressaltou que a escalada no conflito em curso no Oriente Médio começou um ano atrás, com o ataque brutal do grupo terrorista Hamas.
Ademais, Israel vem, desde então, sofrendo ataques de grupos patrocinados pelo Irã. Foram mais de 8 mil foguetes lançados pelo Hezbollah, centenas de drones dos houthis do Iêmen, dezenas de ataques das milícias xiitas da Síria e do Iraque, além de centenas de drones e mísseis que partiram do Irã.
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O editorial também lembrou dos mais de cem reféns israelenses cativos do Hamas. Falou ainda dos cerca de 60 mil israelenses que deixaram seu país devido às agressões do Hezbollah.
“Israel pode ter cometido excessos e crimes, mas sua guerra é de defesa”, analisa o Estadão. “Teerã e seus associados terroristas são uma ameaça não só para Israel, mas para as nações sunitas e as democracias do mundo. Ao retaliar suas agressões, Israel pode ter empregado meios eventualmente injustos, mas sua guerra, no geral, é justa”.
Contudo, o jornal deixa claro que “a guerra de agressão da Rússia é injusta”. Mas, ao invés de protestar contra o discurso do presidente iraniano, o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, ganhou um posto de “honra” ao lado de líderes terroristas do Hamas do Hezbollah, da Jihad Islâmica e dos houthis.
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Ironicamente, quando voltou a ameaçar o mundo com um conflito nuclear, o chanceler russo não foi alvo de nenhum protesto do Brasil na ONU. Já o Vladimir Putin, condenado pelo Tribunal Penal Internacional pelo sequestro de crianças ucranianas, entre outros crimes, seria recebido no Brasil sem ser preso, segundo o próprio Lula.
“O rancor antiocidental de Lula solapa valores comuns e desmoraliza a diplomacia brasileira”, afirma o Estadão. “É pura ideologia, e da pior qualidade”.
“Estadão”, fala sério! Achavam que ia acontecer o quê?! Hipócritas!
Mas ele jurou que era super democrático e que autoritário e mentiroso era o bolsonaro…. e a cartinha em defesa da democracia do PT, o Estadão não assinou?
Estadão o verdadeiro jornal lixão!!!
Esse reconhecimento/despertar está muito tímido para quem apoiou e agiu para que esse governo corrupto fosse instalado. Tem que sair dos comentários em editoriais para manchetes em letras garrafais de todos os abusos e escândalos que esse governo comete contra a população
Sério mesmo que o Estadão só percebeu isso agora? Ficou a capanha todinha do larápio lhe apoiando e sim, estavam completamente cientes da ideologia que ele apoia e sonha em implantar no Brasil, que diga-se de passagem, a cada dia que passa está sendo implantada a passos largos em solo Tupiniquim.
Só agora que você viu Estadão? Vocês foram coniventes com a volta dessa quadrilha!
Sera que o Estadão volta a ser digno dos seus melhores momentos …?
Dúvido meu amigo, está mais fácil não estarem contentes com a verba recebida. Aí de vez em quando eles soltam uma nota dessa.
SERÁ QUE O ESTADINHO (ANTIGO ESTADÃO) NÃO SABIA DISSO QUANDO RESOLVEU APOIAR ABERTAMENTE A ELEIÇÃO DO LADRÃO DE NOVE DEDOS NO ANO DE 2022? AGORA PARECE SER UM POUCO TARDE, NÃO?
Safado!
Tardiamente o jornal “O Estado de São Paulo” descobre que o candidato que apoiou na última eleição presidencial é inimigo das democracias ocidentais e alinhado às mais sanguinárias ditaduras. Seria honesto por parte do jornal fazer essa autocrítica e reconhecer seu erro terrível lá atrás.
Me permita, prezado Elias.
Se nós que não somos do metiê da informação sabíamos, muito mais quem lida anos, diariamente com ela.
É que são venais, medíocres, traíras, e a “conveniência” financeira indica a ele que agora deve criticar Lule e seus cupinchas!
Apenas isso, continuação de seu mau-caratismo!
Hipocrisia, desfaçatez, mau-caratismo, traição, antipatriotismo, etc., o Estadão agora criticando para o que, deslealmente, fez questão de construir junto a outros tantos agentes corruptos e venais da mídia brasileira.
Quem lê, ouve, dá atenção, financia, patrocina, compra, ou colabora de alguma forma com GloboLixo e suas semelhantes, é contra o Brasil!