Em editorial publicado na edição desta terça-feira, 17, o jornal O Estado de S. Paulo critica a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, em evento privado em Paris e seu discurso claramente político, reconhecido até mesmo pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy.
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De forma sarcástica — proposital ou não —, Sarkozy disse a Barroso: “O senhor está pronto para uma nova presidência, para uma outra presidência”. O presidente do STF discursou sobre investimentos em educação e tecnologia, crescimento econômico, combate à pobreza e defesa do meio ambiente e criticou o ‘grau perverso de desigualdade’ no Brasil e o atraso do saneamento básico. E o ex-presidente francês não deixou de notar que Barroso fez um pronunciamento com “orientação política forte”, e era, portanto, “muito mais que um discurso de orientação jurídica”.
O Estadão afirma que até mesmo a participação de Barroso em um evento privado para falar sobre política é questionável, embora isso já tenha se tornado comum no Brasil. Recentemente, o ministro, antes de assumir a presidência do STF, esteve em um Congresso da União Nacional de Estudantes (UNE), braço estudantil do PCdoB, e afirmou: “Derrotamos o bolsonarismo”.
Entretanto, a legislação aplicável aos juízes brasileiros os impede de exercer atividade política e até mesmo de se manifestar fora dos autos — regra que os ministros do STF dizem não valer para eles. “A rigor, o ministro do Supremo nem sequer deveria estar lá. Como magistrado, só deve falar nos autos e no âmbito acadêmico”, explica o editorial.
Europeus não consideram normal a atuação política de juízes, diz Estadão
Para os europeus, lembra o jornal, essa proatividade do Judiciário brasileiro — que acha que deve avançar até mesmo sobre áreas do Executivo e do Legislativo — “é imediatamente percebida como de fato é: um conjunto de ideias de conteúdo político, e não jurídico.”
“A Constituição brasileira é abrangente, mas, por mais ampla que seja, não trata como sinônimos a política e a justiça, como se fossem substituíveis ou intercambiáveis”, afirma o editorial. “São fenômenos diversos, que têm âmbitos e procedimentos decisórios próprios. E tudo isso por um motivo simples e fundamental: a Constituição de 1988 veio estabelecer o Estado Democrático de Direito, no qual existem a separação e a independência dos Poderes.”
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Para o Estadão, a fala de Sarkozy, mais do que remeter a eventuais planos políticos do ministro Barroso, “deve servir de advertência a todo o STF, como forte recomendação ao caminho da autocontenção do Judiciário”. “Se Sarkozy foi sarcástico de propósito ou sem querer, não importa: o que interessa é que sua ‘sugestão’ de que Barroso dispute a Presidência da República mostra que nem todos consideram normal que juízes falem e atuem como políticos”, explica o jornal.
A atuação política do Judiciário, como deveria ser óbvio, afronta o princípio básico do Estado Democrático de Direito, tão defendido pelos ministros da Suprema Corte. “Como sabem bem os que vivem em países de forte tradição republicana, como a França, essa separação é garantia fundamental do regime democrático”, conclui o editorial.
E quem vai colocar o cabresto?
Já que o Barroso insiste em fazer política, não seria interessante incluir seu nome nas pesquisas de opinião?
“Veludê”, seu negócio é aparecer,não importa o por quê! Verme, infeliz!
This is a game: primeiro, Barroso assume a pres. do STF; segundo, avança na pres. do Executivo; por último, senta na cadeira do Lira. O Brasil precisa de gente para resolver problemas, nos mais diversos níveis. Barroso é aquele homem que carrega a infinita vaidade que lhe autoriza a levar – no peito – o Brasil sonhado. Sarkozy percebeu a artimanha e seu comentário foi preciso.
Esse cara é um lunático. Ele que ganhe votos para falar de política. Depender de 11 ministros amadores em um STF desequilibrado e abusado é uma vergonha. Só o Brasil mesmo.
Para início de conversa, esse sujeito não é juiz. Vai ver que é por isso, que quer aparecer mais do que tudo e todos!!
Parabéns Estadão. Acordando de um sono profundo e criticando os deuses supremo. É isso aí, mostrem mesmo o que de fato rola nesse país de terceiro mundo. Estou gostando de ver, todo dia um novo editorial criticando esse desgoverno e a sua corja.
Acho que esqueceram de pagar a “ publicidade “ do Estadão
Os ministros semideuses não tem vergonha na cara. Simples assim. PAVÕES. São ativistas políticos se metem onde não devem. Fazem perseguição política, em um país sério Barroso jamais seria Presidente de Uma Corte meramente Constitucional. Suas declarações sempre foram inaceitáveis, deveria falar apenas nos autos , assim como seus pares. RIDÍCULOS . STF VERGONHA NACIONAL.
Os ministros supremos são uma vergonha. Não são juízes, mas militantes políticos que acabaram com a credibilidade do supremo. Em um País sério e verdadeiramente democrático, esse senhor não seria presidente de uma corte constitucional, sequer ministro.
Espero e torço para que o Senado, para que Pacheco como presidente, façam o q deve ser feito, enquadrando o STF (ideologizado, partidarizado) fazendo com que retorne às suas funções puramente constitucionais e não partidárias.
Eduardo, o Sr. Pacheco já demonstrou ser um bundão. Não espere nada dele.
O boca de veludo como sempre está mais e mais sedento. Cabe ao senado tirar a chupeta.
Esse Estadão agora critica, mas ficou calado e se aliou a essa gente para derrotar Bolsonaro.
Sao hipócritas.
Imprensa vendida!!
Perderam a vergonha completamente, pois o respeito ao país já não tem faz tempo.
Os nossos supremos militantes não tem vergonha na cara, não importa o que digam e quem diga, eles seguem ruma ao projeto de poder deles.
Passando vergonha no exterior e provavelmente se achando o iluminado.
STF é um antro de mal intencionados. Só num país de terceiro mundo para ter indicados por interesses de presidentes. Deveria ser uma lista de juízes e não de simples advogados. Nunca por indicação, pois fica sempre uma dívida a pagar.
Nunca sairemos deste buraco.
Brasil está fadado ao fracasso eterno.
E ainda me vem o ex-presidente da França massagear o ego que já é tão inflado do boca de veludo, dizendo que já está pronto pra ser presidente, só esqueceu de um detalhe e bem grande, ele não consegue votos nem pra ser síndico do condomínio dele.
E daí? Não acontece nada. O Senado não quer abrir impechmeant de nenhum nazista ou comunista do sTF.
Uma bola adentro do outrora glorioso Estadão. As aberrações desse desvairado ultrapassam os limites da ética e moral. Narcisista com ego doentio, como os demais, mal indicados por questões de se garantir impunidades, deu nisso. Estão perdidos sem saber qual o seu papel, aliás, que seria nobre na justiça de fato. Mas, prefere cantar e dançar em festinhas, dar palestras mentirosas e dar palpites sem nexo.