Em editorial publicado na edição desta segunda-feira, 15, o jornal O Estado de S. Paulo criticou a instrumentalização da Polícia Federal (PF) no caso do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, ocorrido em 2018.
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O mais recente indício desse uso político do caso foi uma declaração do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, de que está “convicto” de que o caso será concluído até o fim de março.
Trata-se, no mínimo, de indiscrição de Rodrigues, já que o caso tramita sob segredo de Justiça. “A indiscrição do chefe da PF, inapropriada para um inquérito que corre em segredo de Justiça, chama a atenção para a instrumentalização do caso Marielle — e, por extensão, da própria PF — pelo governo de Lula da Silva para fins políticos”, afirma o Estadão.
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O jornal afirma que o governo Lula age politicamente ao tentar caracterizar a entrada da PF no caso da vereadora assassinada “como decisiva”, mas também atua contrária à lei, já que “o crime nada tem de federal”.
“Esse roteiro parece servir a diversos propósitos, mormente o de levantar a suspeita de que a polícia do Rio de Janeiro, comandada por um governo bolsonarista, teria feito corpo mole para chegar aos mandantes do crime”, expõe o editorial. “Desde sempre se insinua, nos discursos petistas, que o crime envolveria milicianos de alguma forma relacionados à grei de Bolsonaro.”
‘A PF se presta a alimentar o discurso político de Lula’, diz o Estadão
As “insinuações” petistas são feitas sem qualquer prova. Mas, desde o dia em que assumiu o Ministério da Justiça, o agora quase ex-ministro Flávio Dino, deixou claro o propósito político de federalizar o crime. “É desconfortável observar de que maneira a Polícia Federal e o Ministério da Justiça vêm se prestando a alimentar o discurso político ‘antibolsonarista’ do presidente Lula da Silva”, avalia o jornal.
O Estadão lembra que até o PT chegar ao poder a família de Marielle Franco era contra a federalização das investigações, por “desconfiança da PF sob Bolsonaro”, que o jornal considera compreensível. Entretanto, “passou a ser favorável depois que o PT chegou ao governo, acreditando, não sem razão, que a PF sob Lula — ocupada pelo ex-chefe da segurança do petista na campanha eleitoral — seria mais confiável para seus propósitos”.
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Nos dois casos, diz o jornal, “tem-se o retrato de uma PF sem verdadeira autonomia, vista como submetida a interesses partidários, e não republicanos — e isso é evidentemente péssimo para o país”.
O Estadão não acredita que o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, “por suas sólidas relações com o lulopetismo”, não vai acabar com a atuação política da Polícia Federal. “No entanto, roga-se ao menos que Lewandowski faça do seu perfil mais discreto um padrão na sua pasta e que isso se traduza numa chefia da Polícia Federal menos verbosa e menos militante. Já terá sido um avanço”, conclui o jornal.
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É a velha história do aparelhamento das instituições pelo petismo. Eles infiltram militantes em todas as áreas e com isso, passam a ter o controle do órgão.
A única esperança para o povo, é que restabelecida a Lei e a Ordem, depois dos escombros deixados por esse bando de fora-da-lei que tomou de assalto o poder, já que “eleição não se vence, se toma”, é a de que todos irem para a cadeia. Essa gente nociva, vingativa está transformando o Estado em uma ditadura comunonazifascista. As instituições corrompidas perseguem os dissidentes deste desgoverno. As policias completamente a serviço de ações ilegais e partidárias.
É a “Democracia Relativa”, simples assim.
Deveriam mudar a denominação da PF ? Tipo pcl ? Será que não tem uma maneira legal da PF se desligar desta cooptação esquerdista ? Não tem uma lei que defina as funções da polícia federal e que só possa atuar dentro desta lei ? Tem que seguir fielmente o indicado do l ou ordens judiciárias que não estão legalmente embasadas para aquela ação?? Eu lembro que nos estados unidos um xerife se recusou a
prender pessoas durante a pandemia porque não estava na lei prender por aquele motivo. Como funciona aqui no Brasil? Estou querendo entender qual é a verdadeira função aqui no Brasil .