Em editorial publicado na edição desta quinta-feira, 21, o jornal O Estado de S. Paulo criticou a ida do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, à imprensa para anunciar a homologação, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da delação premiada do assassino confesso da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.
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“O show de Lewandowski”, como chamou o Estadão, no entanto, não atendeu às expectativas de que o ministro iria anunciar o mandante e a motivação, ou seja, a elucidação do caso. “Como o país inteiro pôde ver, foi um anticlímax. O ministro da Justiça apequenou-se”, resume o jornal. “Em tempos menos espalhafatosos, uma informação como essa chegaria a público numa entrevista rotineira dada por subordinados do ministro, sem a pompa de um pronunciamento oficial.”
Logo depois da declaração do ministro, a ex-companheira de Marielle Franco, a vereadora Monica Benício (Psol-RJ), afirmou que a fala “em nada colabora, apenas aumenta as especulações e uma disputa de protagonismo político que não honram as duas pessoas assassinadas”.
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No editorial, o Estadão lembra que ainda na campanha Lula tratava o caso apenas como uma investigação protocolar, “porque ele já declarava, no palanque, que o assassinato da vereadora carioca fora obra da “gente dele”, em referência ao então presidente Jair Bolsonaro”.
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Depois da posse, diz o Estadão, o governo Lula “transformou o caso Marielle num circo”. “No afã de transmitir ao País a ideia de que o governo Lula da Silva está trabalhando na área da segurança pública, um de seus flancos mais vulneráveis, parece que vale tudo.”
No governo Lula, caso de Marielle evoluiu para a “espetacularização”
O jornal afirma que depois da entrada da PF, a condução do caso “evoluiu naturalmente para a espetacularização”.
Nem se discute aqui se a entrada da PF no caso era necessária e se, a partir disso, as investigações avançaram em relação aos achados da Polícia Civil do Rio. O fato é que o que nasceu como uma ambição política, e não técnico-policial, evoluiu naturalmente para a espetacularização, não raro vulgar e, principalmente, desrespeitosa à memória das vítimas e ao sofrimento de seus familiares. Assim foi quando o ministro da Justiça e Segurança Pública era Flávio Dino, um notório caçador de holofotes, e assim continua sendo na gestão de Lewandowski.
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O Estadão, ressalta, ainda, que “comportamentos como o de Lewandowski, mas não só, evidenciam que objetivos político-partidários sobrepujaram a condução republicana de uma investigação policial, como se a solução do caso Marielle fosse uma encomenda, tal como o próprio crime”. Esse viés político-ideológico parece ter contaminado até mesmo o STF. “O caso chegou ao Supremo faz pouco mais de uma semana. E em apenas cinco dias Moraes homologou um acordo que envolve uma complexa investigação de seis anos”, finaliza o jornal.
O Estadão depois de fazer tudo que pôde pra eleger o ladrão agora vem dar uma de manuela arrependida. Ah vá catar coquinho estadão.
O petismo não tem nada de bom a apresentar ao país, nada do que fazem é o que nos levará ao nível precisamos estar, pelo contrário, suas ações imediatistas e irresponsáveis nos encaminha rapidamente ao caos e à destruição. Mas, os progressistas, a mídia, o judiciário e provavelmente outros atores estão muito felizes com o dinheiro à eles repassado para que continuem a aprovação deste desgoverno.
enquanto fala e faz espetáculo sobre um caso “requentado”, o Sr. Leviandowki faz a mídia se esquecer dos fugitivos de Mossoró, Campo Grande MS e outros menos famosos, cuja recaptura está sendo casos patéticos, desorganizados e muito caro para a sociedade.
fala sério.
Tem que perguntar pra ele é sobre os fugitivos de Mossoró, Querubim e Tatu. Esses escafederam nas barbas da PF.
Caiu a ficha do Estadão? O governo Lula é um desastre total, não tem o que mostrar de positivo.
Ou falam do Bolsonaro ou então fazem entrevistas como essa ridícula.
Quanto ao STF a Instituição está sem credibilidade perante a opinião pública, virou um Tribunal politico.
Lewandowski, está ocupando cargos, somente pq a mãe era vizinha da Marisa, certo?
Não tem mais nada pra falar do Bolsonaro, aí ficam sem assunto, kkkkkkk
Lewando, já conseguiram achar os 2 gente boa que fugiram de Mossoró?