O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou, nesta terça-feira, 19, que o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo de delação premiada feito com Ronnie Lessa. O ex-policial militar do Rio de Janeiro está preso desde março de 2019. Ele é acusado de ser o executor dos assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
“Esta colaboração traz elementos importantíssimos, que nos levam a crer que, brevemente, nós teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse Lewandowski, em rápido pronunciamento à imprensa, em Brasília. “O processo segue em segredo de Justiça.”
Apesar de ser o responsável por anunciar o acordo de delação premiada de Lessa com o STF, o ministro ressaltou não ter tido acesso ao processo que investiga a morte de Marielle e Gomes — justamente pelo fato do caso correr em segredo no Poder Judiciário.
Leia mais:
Sobre o caso envolvendo os homicídios da vereadora e do motorista, Lewandowski elogiou o trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público, tanto na esfera federal quanto estadual. Ele também fez questão de elogiar o trabalho do ministro Alexandre de Moraes, que será o relator no STF do caso envolvendo Lessa.
“Está agora nas competentes mãos do ministro Alexandre de Moraes”, disse Lewandowski. “Ele dará seguimento a esse processo e, certamente em breve, teremos os resultados daquilo que foi apurado.”
Caso Marielle Franco no STF
A apuração do caso envolvendo os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes foi transferida para o STF na semana passada. Antes, o caso estava nas mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Leia também: “Dallagnol: ‘O STF quer garantir que os corruptos fiquem com o dinheiro que eles roubaram'”
O processo estava sob responsabilidade do STJ em razão de, anteriormente, Lessa ter delatado Domingos Brazão como suposto mandante do crime. Deputado estadual do Rio de Janeiro de 1999 a 2015, Brazão é ministro do Tribunal de Contas do Estado fluminense, o que lhe garante foro privilegiado no STJ. Nos tempos de político, ele fez campanhas a favor da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do prefeito carioca, Eduardo Paes (PSD).
No STF, sorteio definiu Moraes como relator do processo envolvendo as investigações das mortes de Marielle e Gomes. A ida da ação para o Supremo indica a citação a algum parlamentar por parte de Lessa. Por ora, nenhum nome foi divulgado pelas autoridades.
Domingos Brazão é irmão do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ). Ex-vereador do Rio de Janeiro, Chiquinho está em seu segundo mandato na Câmara dos Deputados. Ele já foi filiado ao PMDB/MDB e ao Avante.
Então quer dizer que isso é um Combo: Lewandoski trabalha no MJSP, mas despacha do STF?? E mais, o que este caso foi fazer no STF? Bizarro, para não dizer Absurdo!
Mais lenha no fogo deste ano eleitoral.
Vai sobrar para Ramagem , candidato ao governo do Rio em parceria com Bolsonaro.
Já dá até para adivinhar no que isso daí vai dar. Vamos aguardar mais uma narrativa. Narrativas infindáveis.
A eleição começou.
Isso faz parte, mesmo sendo assunto requentado.
Vão cozinha-lo em fogo brando até na véspera.
Em seguida, guardam na gaveta pra 2026.
Lembrando que o deputado federal Chiquinho Brasão é do UNIÃO BRASIL que é da base do desgoverno do Descondenado
Sei não mas metade do mundo não guenta maís ouvir falar nessa desgraceira, enterra essa dona deixa a pobre descansar.
quem mandou matar Marielli ???????