A juíza da 2ª Vara Federal de São Paulo, Denise Aparecida Avelar, prorrogou por mais 90 dias a suspensão do processo em que o Ministério Público Federal (MPF) pede a cassação das concessões públicas da Jovem Pan.
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A magistrada acatou pedido do MPF, que negocia um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a emissora, acusada de divulgar notícias falsas e fazer ataques à democracia.
A ação do MPF foi ajuizada em junho e está parada desde agosto, quando a Jovem Pan manifestou interesse em fazer um TAC. A promotoria, no entanto, recusou a primeira proposta da emissora de Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha.
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Com a decisão de 10 de novembro, o processo ficará suspenso até fevereiro. Então, o MPF deverá analisar eventual nova proposta da Jovem Pan. Se não for possível um acordo, a ação volta a tramitar.
A ação do MPF contra a Jovem Pan
Na ação civil pública contra a Jovem Pan, o MPF pediu a cassação das três concessões de rádio e uma multa de R$ 13,4 milhões por suposta divulgação de notícias falsas e suposta incitação a atos antidemocráticos em todo o ano de 2022 e no começo de 2023.
Depois de uma audiência de conciliação em 24 de agosto, a Jovem Pan disse que vinha fazendo o possível para acabar com “discursos extremistas”, inclusive demitindo comentaristas e jornalistas.
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A empresa aceitou veicular durante quatro meses, ao menos 15 vezes por dia, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral. Esse era um dos pedidos do MPF. Um dos pontos em debate é o pagamento de multa, o qual a Promotoria não pretende dispensar.
Recentemente, a emissora parece ter até mesmo mudado a linha editorial, com uma guinada para a esquerda, possivelmente temendo a perda das concessões e com forma de driblar a crise financeira.
Leia também: “A guerra contra a Jovem Pan”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 171 da Revista Oeste.
Processos com a ameaça de cassar as concessões da JP funcionam como uma censura prévia. Isso se reflete na linha editorial que obviamente se tornou mais amena, porém ainda é possível assistir alguns comentaristas que arriscam críticas ao “establishment”. De qualquer forma, as outras emissoras de rádio e TV vivem de “passar pano” para todos os descalabros do governo. Vivemos uma época em que pensar se tornou perigoso neste país, falar e escrever então, virou alto risco.
Permitam-me uma opinião e manifestação:
Quem acompanha a JP são pessoas esclarecidas e com discernimento…sabemos muito bem o que o mpf (minúsculo mesmo) deseja… são baixos e sabemos disto…
Abandonar a emissora é tudo que o mpf quer que façamos…
Ainda temos excelentes notícias, bem como comentaristas que trazem a realidade…sabemos muito bem filtrar as coisas…
Na minha opinião, a JP está amarrada ao poste por covardes que abusam e briga com armas de menor calibre, porém de forma honesta, diferentemente do tal mpf…
Não confundam a necessidade da emissora com o pensamento e ideologia dela…
Acima a JP e abaixo o mpf!!!
absurdo completo.
É LAMENTÁVEL, e até mesmo NOJENTA, a postura da Jovem Pan! Para mim, esta emissora acabou! COVARDES!
Uma pena,era a única emissora que dava para confiar,agora não tem mais nenhuma.
Não se pode falar a verdade no Brasil. Atos antidemocráticos é tudo que o STF vem fazendo nos últimos 4 anos. A constituição não existe para os ditadores de toga. Pobre povo brasileiro!
juristas sérios tem que parar esses justiceiros
MPF facista defensores de ladrões corruptos comunistas
Foi bom enquanto durou…. a Jovem Pan acabou .
É uma vergonha. Nossa liberdade de expressão acabou.
Estratégia do MPF, para fazer a JP mudar a linha da direita para esquerda, durante este tempo, e parece que está conseguindo. Já não da mais para assistir, até aquela âncora “Livia” Já faz caras e bocas quando fala da direita. Insuportável.
Já não assisto a Jovem Pan e acho vergonhoso o MP afirmar a lisura nas eleições.