O indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), atolado por suspeitas de corrupção no Maranhão, diz mais sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que sobre seu auxiliar, afirma o jornal O Estado de S. Paulo em seu editorial desta sexta-feira, 14.
Reportagens em série da publicação revelaram uma farra no uso do orçamento secreto na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Quando deputado, Juscelino destinou verba milionária para asfaltar uma estrada que passa na frente de uma fazenda sua, em Vitorino Freire.
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Ele ainda omitiu do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parte de seu patrimônio e, já como ministro, recebeu diárias para ir a um leilão de cavalos de raça. Sua cidade natal, administrada pela irmã, firmou contratos com empresas de amigos.
“A lista é longa”, diz o Estadão. “Mas nada disso foi suficiente para sacá-lo do cargo.”
Lula ainda não demitiu ministro
Diante dos indícios de irregularidades no repasse de emendas parlamentares, a Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação. O ministro é suspeito de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O Estadão apurou que o relatório final também cita falsidade ideológica, frustração de caráter competitivo de licitação e violação de sigilo em licitação.
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No entanto, isso não pareceu grave o suficiente para que Lula demitisse Juscelino Filho logo depois do indiciamento.
“Alçado do baixo clero da Câmara, o ministro representa um problema para o governo, não por sua notória desqualificação como gestor público, mas por uma potencial rebelião no União Brasil em razão de sua queda”, diz o jornal. “O indiciamento ainda veio a calhar em uma semana em que o Congresso andou bastante indócil com o governo Lula da Silva.”
Para o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), o desfecho depende do presidente, o que é óbvio, e de um posicionamento do União Brasil.
“Por enquanto a legenda não soltou a mão do correligionário, a quem manifestou ‘total apoio’ ao alegar ‘uma possível atuação direcionada e parcial na apuração'”, afirma o Estadão. “Para o terceiro maior partido da Câmara, investigações semelhantes no passado levaram a “condenações injustas.”
Em Genebra, onde participa de um evento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Lula disse que “o fato de o cara ser indiciado não significa que o cara cometeu um erro”. “Agora, eu preciso que as pessoas provem que são inocentes”, afirmou.
O presidente pode até demitir Juscelino Filho, porém esse imbróglio já se arrasta desde janeiro de 2023, logo depois da posse para seu terceiro mandato.
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“Seja qual for a decisão de Lula da Silva, o episódio só reforça que um governo fraco como o dele não pode se dar ao luxo de indispor qualquer partido de sua base rarefeita”, conclui o editorial.
“O fato de o cara ser indiciado não significa que o cara cometeu um erro”. Verdade. Isso só não vale para a direta . “Agora, eu preciso que as pessoas provem que são inocentes”. Enganou-se: isso só se exige dospresos por Moraes. E só na retórica.
Vocês já imaginaram se os presos políticos do 8/jan também fossem considerados inocentes até que fossem provados seus crimes?
Se for para demitir os acusados de corrupção, temos que fazer nova eleição, pois não sobrará ninguém.
A que ponto chegou o Brasil…..
Como sempre nesse DESGOVERNO desse DESCONDENADO, os 11 atuais canalhas do STF, não movem uma palha seguer, para PUNIR esse ministro corrupto.
è a lei da afinidade espiritual atuando. Os afins se aproximam e não se largam.