Contratado há exatamente um mês, Leandro Cipoloni começou oficialmente nesta segunda, 6, a maior revolução do telejornalismo do SBT nas últimas duas décadas. A equipe da emissora foi formalmente alertada de uma série de demissões no departamento, que vão atingir principalmente nomes que estão no canal desde os seus primórdios.
Os desligamentos vão acontecer para viabilizar a chegada de uma série de novos nomes, tirados da Record e dos principais canais de notícias do país, para atuar na linha de frente da reformulação do departamento.
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A reportagem apurou que as principais novas contratações do SBT são para ocupar a chefia de Redação, que conta atualmente com Cilene Frias e Mônica D’Alfonso. As duas serão trocadas por Mariana Ferreira, atual diretora de Jornalismo da Jovem Pan, e Caio Piccolo, que era um dos diretores do Domingo Espetacular até o final do ano passado.
Em comum, ambos tem extensas passagens pela Record em seus currículos, tal qual Cipoloni — os dois trabalharam na rede durante 17 anos, ela era responsável pelo auge do Cidade Alerta; e ele, pelo Balanço Geral.
Leandro Cipoloni repete revolução de Ana Paula Padrão no SBT
A reportagem soube que o pacotão de mudanças no Jornalismo da emissora fundada por Silvio Santos (1930-2024) não ficará restrito aos dois: a contratação de diversos outros jornalistas, todos para ocupar cargos de chefia na estrutura do departamento, também foi anunciada ao longo de segunda-feira.
Dentre os novos funcionários do SBT, está o jornalista Bruno Laforé, que era editor-chefe do matinal CNN Novo Dia até a última sexta-feira, dia 3 de janeiro. Em uma rede social, ele fez uma extensa publicação em que se despede do canal de notícias.
Internamente, as mudanças feitas por Leandro Cipoloni têm sido comparadas aos ajustes exigidos por Ana Paula Padrão quando foi contratada pelo SBT há quase duas décadas, em 2005. Ao se transferir da Globo para o canal do homem do Baú, a então âncora do Jornal da Globo determinou uma série de reformulações no Jornalismo da emissora, e não apenas no telejornal que seria comandado por ela, o SBT Brasil.
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penso que é um ERRO contratar ‘jornalistas’ já viciados em esconder a verdade… é como reciclar cocô… sempre vai ficar o fedor… e o Brasil perde.
É correto apenas não contratar os editores e comentaristas da velha mídia, que seguem contanto mentiras, fazendo um falso jornalismo. A população quer a verdade, basta de mentiras.