O professor e escritor Fernando Morgado lamentou a morte do apresentador e empresário Silvio Santos, neste sábado, 17, aos 93 anos de idade. Aliás, de acordo com o autor, o comunicador é “imortal”.
“Vai o Senor Abravanel, mas fica o Silvio Santos, que, por não ser de carne e osso, é imortal”, afirmou Morgado, em postagem em seu perfil no Instagram, ao mencionar o nome de batismo do dono do SBT. “Ele seguirá vivo em cada bordão pronunciado, em cada momento recordado, em cada vídeo assistido.”
Jornalista e professor universitário, Morgado se dedicou a produzir a biografia do apresentador de TV. Depois de anos de pesquisa e de realização de diversas entrevistas, ele assinou o livro Silvio Santos — A trajetória do mito.
+ Leia mais notícias de Imprensa em Oeste
Com 208 páginas, o livro foi lançado pela Matrix Editora em abril de 2017. O livro apresenta a história que vai do jovem Senor, que começou a trabalhar como camelô no Rio de Janeiro aos 14 anos de idade, até a conquista do status de estrela da televisão brasileira, sob a alcunha Silvio Santos — além de reforçar o empreendedor que se dedicava aos mais variados negócios.
“Mais do que um artista famoso ou um empresário vitorioso, o que o Brasil perde é parte importante de sua memória afetiva e coletiva”, analisou Morgado. “Silvio Santos é o símbolo de um tempo que não volta mais. Muito obrigado por tudo, Silvio.”
Ver essa foto no InstagramLeia mais:
Silvio Santos levou biógrafo para o palco do SBT
Silvio Santos fez questão de mostrar que gostou do trabalho publicado por Fernando Morgado. Chamou, por exemplo, o escritor para divulgar a biografia diretamente do palco de seu programa no SBT. Além disso, o canal veiculou por meses chamadas em que promovia o livro.
Morgado participou do programa de seu biografado em junho de 2017.
“No livro, trato das cinco personalidades que enxergo no Silvio”, destacou o escritor, em post publicado nas redes sociais em agosto do ano passado. “O artista, o empresário, o dono do SBT, o político e o homem comum.”
Leia também: “De Bolsonaro a Lula, políticos se manifestam depois da morte de SS”