A base de leitores da edição impressa do jornal norte-americano The New York Times diminuiu cerca de 10% no intervalo de um ano. Foi o que informou a própria publicação em comunicado divulgado na quarta-feira 10.
De acordo com as informações, o número de assinantes da versão em papel fechou o primeiro trimestre na casa de 710 mil. Ou seja, em março de 2020, a publicação contava com aproximadamente 790 mil assinantes do impresso.
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O The New Tork Times informa ainda que a queda de leitores do impresso não é de agora. A empresa de comunicação afirma que a operação em papel segue lucrativa, mas que a margem “está diminuindo” no decorrer da última década.
O NYT também sofreu com a queda de 8,6% em investimentos publicitários no decorrer do último ano. Dessa forma, a marca fechou o primeiro trimestre de 2023 com US$ 106 milhões na soma de receita conquistada junto a anunciantes.
The New York Times cresce no digital
Em contrapartida, a operação do The New York Times no digital cresceu. No primeiro trimestre, o volume de assinantes digitais aumentou em aproximadamente 190 mil — o equivalente a mais de 8% no comparativo com o mesmo trimestre de 2022. Com isso, a empresa passou a ter o total de 9,7 milhões — o que inclui o site esportivo The Athletic.
Apesar do avanço na base de assinantes do digital, o lucro operacional da empresa norte-americana caiu 11%, fechando o primeiro trimestre de 2023 em US$ 54 milhões. Mesmo assim, a diretora-executiva do jornal, Meredith Kopit Levien, demonstra entusiasmo com os negócios.
“No primeiro trimestre [deste ano], fizemos um progresso constante em nossa estratégia de assinaturas essenciais”, afirmou a gestora do The New York Times. “Há sinais claros de um caminho substancial à frente”, complementou Meredith.
Leia também: “O consórcio (international) de imprensa”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 146 da Revista Oeste.
Demorou…. tem mais é que fechar.