Homem é suspeito de receber US$ 2,2 milhões de empresas do mercado internacional do petróleo
A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quinta-feira, 26, a Operação Sem Limites 5, que é a 78ª fase da Operação Lava Jato. O ato de hoje está sendo realizado em conjunto com o Ministério Público Federal. São cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis e Araruama, ambas no Rio de Janeiro. As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
A ação de hoje busca aprofundar as investigações sobre crimes cometidos na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, mais precisamente na Gerência Executiva de Marketing e Comercialização. O investigado, ex-funcionário da empresa, já foi alvo de medidas judiciais na 57ª fase da Lava Jato e é novamente alvo de mandados de busca e apreensão.
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As apurações foram iniciadas depois da deflagração da 57ª fase da Lava Jato — em dezembro de 2018 —, que cumpriu mandados de prisões e buscas e apreensões de integrantes de organização criminosa responsáveis pela prática de crimes envolvendo a negociação de óleos combustíveis e outros derivados entre a estatal e trading companies estrangeiras.
Depois do o cumprimento das medidas e o oferecimento de acusações criminais, executivos ligados à empresa estrangeira investigada celebraram acordos de colaboração premiada com o Ministério Público Federal. Os executivos da companhia relataram que o então funcionário da estatal teria recebido cerca de US$ 2,2 milhões, entre 2009 e 2015, para favorecer a trading company.
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Como acionista da Petrobras fico preocupado se ainda não há dentro da Petrobras, figuras suspeitas dessa geração Paulo Roberto Costa, subordinados de Sergio Gabrielli, Graça Foster e Aldemir Bendine. Por que só agora alguns estão sendo investigados? Afinal, qual a punição sofrida por essas presidências sob as quais se deram os maiores escândalos da Petrobras?
Está faltando o nome do corrompido. Mas é notório que até agora a Lava Jato pegou uma parte ínfima das cabeças coroadas da Petrobras em tempo de Lula/Dilma,Maria Caveirão. A rigor todo o trabalho – o imenso e irretorquível trabalho – da Lava Jato na primeira fase se concentro em apenas duas diretorias. A de Serviço, do Renato Duque (Lula/Zé Dirceu/PT) e a Abastecimento, de Paulo Roberto Costa, que tinha a participação no botim do PP. Falta o Guilherme Estrela, que chefiou a diretoria de Exploração e Produção da estatal de 2003 a 2014, só para ampliar o brilho da constelação de magnatas que sugaram as entranhas da Petrobras sob Lula e Dilma.