O Partido Democrata dos Estados Unidos pelo qual presidentes como John F. Kennedy e Bill Clinton chegaram ao poder não existe mais. Na prática, a legenda foi remodelada ao decorrer dos últimos tempos e, assim, caminhou de encontro ao radicalismo. Ao menos essa é a visão da analista política Ana Paula Henkel.
Leia mais: “Tribunal autoriza que ‘testa de ferro’ de Maduro seja extraditado para os EUA”
Colunista da Revista Oeste, Ana Paula falou sobre a mudança do Partido Democrata norte-americano ao participar da edição desta terça-feira, 5, de Os Pingos nos Is. No programa da rede Jovem Pan, ela comparou a legenda com uma das siglas da esquerda brasileira. “Como a gente costuma brincar, é o ‘Psol ianque'”, disse.
Para validar a sua análise, Ana Paula citou quatro projetos atualmente defendidos por democratas dos Estados Unidos. De acordo com ela, a ala que passou a comandar o partido defende pautas como:
- Taxação de grandes fortunas;
- Aumento do número de juízes da Suprema Corte (atualmente são nove);
- Dar direito a voto a presidiários, inclusive assassinos, estupradores e pedófilos;
- Legalização do aborto em qualquer momento da gestação.
Uma radical no poder
Ana Paula Henkel reforçou o fato de a ala radical do Partido Democrata estar próxima de ganhar espaço na Casa Branca. Segundo a analista, ninguém representa melhor essa turma do que a vice-presidente eleita dos Estados Unidos na eleição realizada em novembro de 2020, Kamala Harris.
Comando do Senado
Por fim, a colunista da Revista Oeste vê como importante o Partido Republicano seguir com maioria no Senado nos Estados Unidos. “Equilíbrio de poder”, disse. Isso num país que terá democratas na presidência da República e formando maioria na Câmara dos Representantes. Para republicanos seguirem no controle do Senado, é preciso vencer ao menos uma das duas cadeiras em disputa hoje pelo Estado da Geórgia.
Caso o Partido Democrata vença as duas disputas pelo Senado na Geórgia, o placar ficará 50 a 50 na Casa legislativa, isso contando os dois parlamentares independentes que sistematicamente votam com o lado democrata. Nesse caso, o voto de minerva caberia justamente à vice-presidente Kamala Harris.
FAltou confirmar se pretendem retirar do dicionário as palavras Pai e Mãe.
Ana, não sei se é programa dos democratas, mas acabar com o colégio eleitoral é uma das metas da leftwing.
Com fé a e ajuda de Deus, o vice presidente Mike Pence irá fazer o que é certo amanhã. E Trump continuará por mais 4 anos.