Comandado por Nicolás Maduro, o governo da Venezuela persegue opositores, censura a imprensa e não realiza eleições livres
A ditadura venezuelana teve início com a eleição de Hugo Chavéz, em 1998. Em seu governo, que durou 14 anos, os militares começaram a assumir postos importantes no governo. A democracia foi aos poucos sendo enfraquecida em nome do fortalecimento de um governo de esquerda centralizador. Com a morte de Chávez, Nicolás Maduro assume o poder em 2013 e desde então, o país vive uma situação de colapso comparada ao de países em guerra.
Confira abaixo, sete fatos que demonstram que a Venezuela não é uma democracia:
1) As eleições não são livres
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmou que a última eleição presidencial que aconteceu no país, em 2018, não foi “livre, justa e confiável”. Nicolás Maduro venceu o pleito com 67,7% dos votos. A oposição não participou da votação que contou com uma fraca participação.
2) A oposição é perseguida
De acordo com a Ong Foro Penal, que investiga a situação dos direitos humanos no país, a Venezuela conta com mais de 300 presos políticos. Há denúncias de tortura e de execuções extrajudiciais.
3) As Forças Armadas e o Poder Judiciário não são independentes
As Forças Armadas da Venezuela não são independentes e estão a serviço do governo. Como já noticiado por Oeste, o ministro da Defesa da ditadura afirmou que as forças de oposição “nunca terão o poder político”. O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) e o Conselho Nacional Eleitoral também estão a serviço do governo. Em fevereiro de 2019, a ONU denunciou que a justiça venezuelana estava sendo utilizada para perseguir a oposição.
4) As decisões da Assembleia Nacional são ignoradas pela ditadura
A Assembleia Nacional, único órgão controlado pela oposição, teve as suas funções usurpadas por meio de uma decisão do TSJ em 2019. Maduro convocou uma nova Assembleia Constituinte que é controlada por seus apoiadores.
5) O apoio ao regime é essencial para ocupar cargos públicos
Desde que Chávez assumiu o poder, os funcionários públicos são coagidos a participar de atos de apoio ao governo. Sindicatos denunciam que o governo possui uma “lista negra” para perseguir aqueles funcionários públicos que não seguem a cartilha do regime.
6) A imprensa não é livre
Em 2007, a RCTV, a única televisão independente da Venezuela, teve a sua licença suspensa por Hugo Chávez. Em maio deste ano, a suspensão das atividades da Directv deixou mais de 10 milhões de venezuelanos sem acesso a canais fechados, uma das únicas fontes de informação independentes.
7) Falta de reconhecimento internacional
Desde a eleição fraudada em 2018, mais de 60 países de todo o mundo não reconhecem o regime de Nicolás Maduro como legítimo. Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e diversos outros países reconhecem o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como o presidente legítimo e pedem eleições livres e justas.
Qualquer pessoa bem informada sabe que o Maduro é o ditador da Venezuela, a reportagem só exemplifica.
É preciso ter cuidado com a manchete, para assegurar que ela reflita o que a matéria vai afirmar. Dizer “7 fatos que ‘comprovam’ que a Venezuela é uma ditadura” é mais do que a matéria expôs. Eu sinto que é verdade, gostaria demais que fosse e que algo fosse feito para retirar maduro (com eme minúsculo, mesmo), mas a matéria não mostra isto, pois nada do que elencou é “prova”. O item 3 está mais para uma forte especulação do que para evidência; o item 6 considerou somente televisão, nada falando sobre demais meios (rádio, jornais, revistas. etc.). Os demais itens são boas evidências que mostram a forte probabilidade de que o regime seja, como parece ser, ditatorial. Em minha simples opinião, devemos não usar os mesmos meios da mídia militante..
….só não vê quem não quer……