Em artigo publicado na Edição 147 da Revista Oeste, Frank Furedi escreve sobre o elo de corrupção entre as entidades oficiais da União Europeia e as organizações não governamentais (ONGs).
Leia um trecho
“As ONGs gozam de autoridade moral com base em sua independência e ausência de obrigações para com partidos políticos, grupos de interesse e governos. Sua reputação de desprendimento é constantemente validada pela mídia, que as trata como organizações independentes, que são, por definição, objetivas e, portanto, confiáveis, por não serem maculadas por interesses políticos.
Elas costumam se gabar de sua independência em relação ao mercado e aos governos, mas, na verdade, ‘ONGs são profundamente interligadas com ambos, em especial com governos’, concluiu Theda Skocpol, em seu livro Diminishing Democracy. Com frequência, elas são financiadas por fundações, empresas e órgãos públicos.
O termo ‘não governamental’ é curioso: ele define essas organizações pelo que não são. Em outras palavras, sua autoridade supostamente se baseia no que as ONGs não são. No entanto, o termo não governamental implica uma relação com seu oposto, o governamental. Na realidade, o status de uma ONG está ligado ao seu acesso a governos. Em algumas instâncias, elas atuam de perto com empresas e interesses privados. Interesses privados tentam subordinar a autoridade moral das ONGs, para buscar parcerias com elas. A parceria entre o Catar e políticos ligados à Fight Impunity ilustra como é fácil para uma ONG em Bruxelas atravessar a fronteira para o mundo da corrupção.”
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Revista Oeste
A Edição 147 da Revista Oeste vai além do texto de Frank Furedi. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Cristyan Costa, Joice Maffezzolli, Augusto Nunes, Flávio Gordon, Dagomir Marquezi, Edilson Salgueiro, Pedro Henrique Alves, General Eduardo Villas Boas, Bruno Meyer, Ubiratan Jorge Iorio, Ana Paula Henkel e Brendan O’Neill.
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