A fortuna deixada pela rainha Elizabeth II

A rainha Elizabeth II, que morreu aos 96 anos, acumulou uma fortuna pessoal calculada em cerca de £  370 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões) ao longo de seu reinado.

Os seus ativos incluem terrenos, investimentos financeiros e propriedades, no valor de mais de £ 500 milhões (cerca de R$ 3 bilhões). A propriedade da família real, do Ducado de Lancaster, reúne 315 residências, além de áreas comerciais no coração de Londres e milhares de acres de terrenos agrícolas.

Embora a maioria dos palácios reais pertença ao Patrimônio da Coroa, a rainha possuía duas residências privadas: o Castelo de Balmoral, no nordeste da Escócia, calculado em £ 100 milhões (R$ 600 milhões); e a propriedade de Sandringham, avaliada em cerca de £ 50 milhões (R$ 300 milhões). Essas propriedades não são mantidas com fundos públicos.

A rainha também possuía alguns itens da coleção real, incluindo uma coleção filatélica que pertenceu ao seu avô, o rei George V, avaliada em £ 100 milhões (R$ 600 milhões).

As joias da Coroa, avaliadas em cerca de £ 3 bilhões (R$ 18 bilhões), pertencem de forma simbólica à rainha, mas são transferidas automaticamente ao seu sucessor.

Nem toda a fortuna da rainha será transferida para o rei Charles III. Ele só terá direito ao valor destinado em herança e a parte que pertence à Coroa.

A monarca britânica desfrutou de um estilo de vida real à custa dos contribuintes. Uma parte do Orçamento anual do governo britânico, chamada de “subsídio soberano”, é responsável por cobrir os gastos oficiais da rainha e outros membros da Família Real.

Durante o ano orçamentário de 2020-2021, o subsídio alcançou £ 86 milhões (R$ 520 milhões).

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