O Aeroporto Schiphol, de Amsterdã, um dos mais movimentados da Europa, vai indenizar os passageiros que perderam voos devido às enormes filas e à demora para embarque, de acordo com um comunicado divulgado na noite de quinta-feira 11. O tempo de espera entre a chegada ao aeroporto e o embarque, em alguns dias, passou de cinco horas, gerando uma situação caótica na aviação civil do país.
Longas filas, atrasos e cancelamento de voos e extravio de bagagens têm sido uma situação registrada constantemente nos aeroportos europeus e norte-americanos desde maio.
As companhias aéreas, que fizeram demissões em massa no começo da pandemia, não conseguem encontrar profissionais habilitados. Além disso, com o fim das restrições sanitárias na maior parte dos países e as férias de verão, a demanda aumentou muito nos últimos meses.
“Muitas pessoas estão realmente ansiosas por suas férias no exterior, especialmente após dois anos de covid. Lamentamos muito que algumas pessoas tenham perdido seus voos devido a longas filas no posto de segurança”, comentou Dick Benschop, CEO do aeroporto holandês.
Para compensar os passageiros, o aeroporto desenvolveu um sistema para reembolsar os custos adicionais dos viajantes que perderam voos entre 23 de abril e 11 de agosto. Esses custos podem incluir novas passagens, transporte alternativo ou gastos com hotel.
“Os viajantes podem solicitar indenização até 30 de setembro”, informou o aeroporto, em sua conta no Twitter.
Schiphol komt met een regeling voor reizigers die in de periode tussen 23 april 2022 en 11 augustus 2022 tijdig op de luchthaven aanwezig waren, maar hun vlucht misten als gevolg van een uitzonderlijke wachttijd voor de securitycontrole.https://t.co/gxRS7DVENl https://t.co/BTXaiYTb1I
— Schiphol (@Schiphol) August 11, 2022
Schiphol limitou o número de passageiros desde julho e informou que a medida continuará até pelo menos outubro, na tentativa de reduzir as filas, pois “praticamente todos no aeroporto estão com falta de funcionários”. Medidas semelhantes foram tomadas nos aeroportos de Frankfurt e Londres-Heathrow, forçando as companhias aéreas a cortar alguns de seus voos.
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Estive lá, realmente está um caos.