Centenas de adolescentes saíram das salas de aula, em São Francisco, no Estado norte-americano da Califórnia, na manhã de quarta-feira 18, para pedir o cessar-fogo imediato em Gaza. Os protestos começaram na Balboa High School e ganharam a adesão de alunos de outras escolas da região.
Os jovens se reuniram com cartazes e gritos pró-Palestina (e cânticos contra Israel) em frente à prefeitura local. O protesto estudantil ignorou o fato de, no mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, ter dito, em Israel, que o grupo terrorista Hamas deveria ser “eliminado”.
Leia também: “Bombardeio a hospital em Gaza partiu do ‘outro lado’, diz Biden”
Liderados por Ixhel, uma menina de 16 anos e de ascendência iraniana e latina, os manifestantes pediam o “fim da violência” de Israel. Os estudantes alegaram que estariam buscando “uma resposta à crise em curso em Gaza”.
“Recusamo-nos a ficar calados”, disse Ixhel, que não teve o sobrenome divulgado pela imprensa norte-americana. “Este ciclo de violência deve acabar.”
A menina contou que o seu primeiro “plano de ação” foi criar uma conta no Instagram para a escola (perfil independente do oficial da instituição). “Fiz seis horas de pesquisa”, disse a líder estudantil. “Reuni o máximo de informações que pude de fontes imparciais e coloquei tudo em postagens.”
Leia também: “Vídeo: Biden compara Putin e Hamas e afirma que vitória de Israel e Ucrânia é importante para a segurança dos EUA”
O que dizem outros estudantes
Assim como Ixhel, outros estudantes que aderiram ao protesto também eram de origem islâmica. Alguns deles, com parentes em Gaza. “Não sei quem da minha família está morto neste momento”, disse a aluna Zayna Elkarra.
Funcionários do Distrito Escolar Unificado de São Francisco disseram que a cidade registrou atos de antissemitismo nos últimos dias. Eles reconheceram “o medo e a preocupação dos alunos neste momento”.
Em declaração oficial, a equipe do distrito disse “reconhecer o direito dos alunos de protestar, mas não patrocinava o evento”. O órgão alegou, ainda, que “a maior preocupação é com a segurança dos estudantes”.
Leia também: “Em estatuto original, Hamas manifesta antissemitismo”
Cada escola que aderiu ao protesto dos estudantes contou com um líder. “Estamos aqui para mostrar unidade contra o genocídio que está ocorrendo em Gaza”, disse a adolescente Helena Awwad, organizadora da “greve” na Lowel High School. Ela foi mais uma a criticar Israel, país que foi invadido por extremistas islâmicos em 7 de outubro. “Posicionamo-nos contra a violação dos direitos humanitários que tem ocorrido.”
Helena só não mencionou as vítimas dos ataques terroristas de 7 de outubro, quando o Hamas, grupo terrorista que domina a Faixa de Gaza, invadiu Israel, matou e estuprou meninas da mesma idade dela.
Críticas à manifestação de estudantes dos EUA em favor da Palestina/Hamas
O publisher Eli Klein demonstrou, via Twitter/X, incredulidade com a manifestação contra Israel. Conforme afirmou, será necessário “desprogramar” o pensamento de certos estudantes dos EUA.
O protesto dos estudantes norte-americanos contra Israel chamou atenção dentro e fora dos EUA. No Brasil, por exemplo, a economista Renata Barreto compartilhou um vídeo que mostra o protesto da Balboa High School.
De acordo com Renata, os estudantes propagaram mensagem contra o direito de Israel existir enquanto país independente. Isso, a saber, é oficialmente defendido pelos terroristas do Hamas.
“Vejam o nível da doutrinação nas escolas e universidades pelo mundo”, alertou Renata, ao compartilhar o vídeo com a manifestação contra Israel. “Nessa high school em São Francisco, Califórnia, os alunos gritam: from the river to the sea, Palestine will be free, ou seja ‘do rio ao mar, a Palestina será livre’.”
Renata explicou o que o cântico representa. “E sabem o que isso significa? O EXTERMÍNIO DE ISRAEL”, afirmou a economista. “Isso porque os palestinos não reconhecem o Estado judeu e a solução dos dois Estados (um palestino e um israelense), e pedem para que a região inteira seja a Palestina (do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo), e não só as regiões da Cisjordânia e Faixa de Gaza.”
Leia também: “O veneno antissemita”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 187 da Revista Oeste
Cabecinhas já manipuladas pela esquerda
Geração Wokese desenvolvendo à vista…
Mais alguns acéfalos aos gritos…
Uma boa sova nesses pivetes seria interessante