A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ao governo federal a flexibilização das regras para receber as pessoas que vierem ao Brasil em fuga da Ucrânia.
Por meio de uma nota técnica enviada para a Casa Civil, a agência reguladora fez recomendações para a entrada de brasileiros em voos de repatriação, e também “todos os indivíduos oriundos da região em conflito”.
Para os voos de repatriação, o órgão regulador sugeriu dispensar:
- o comprovante de vacinação contra covid-19;
- teste de covid-19 pré-embarque;
- preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV).
A Anvisa recomendou o uso de máscaras por todos os viajantes, inclusive a tripulação, preferencialmente os modelos PFF2 ou N95. A tripulação deve estar com todas as doses da vacina e o teste de covid-19 pré-embarque.
Caso alguém apresente sintomas de covid-19 durante o voo, e teste positivo para o vírus, deve se sentar com o máximo distanciamento possível. Os não vacinados devem realizar quarentena na cidade de destino.
A recomendação à aeronave que vai buscar os passageiros é que leve máscaras de boa qualidade, álcool em gel e testes rápidos de covid-19. Mesmo que o teste não seja obrigatório para os passageiros nem impeça o embarque, a Anvisa enfatizou que ele deve ocorrer sempre que possível.
Em relação aos voos convencionais, a Anvisa sugeriu as mesmas recomendações direcionadas aos passageiros do voo de repatriação, com exceção do preenchimento da DSV, que será obrigatório.
Em qualquer caso, após o pouso no Brasil, deve-se propor novamente o teste de covid-19. E, nos casos dos não vacinados, a aplicação das vacinas contra a covid-19.