Um apagão cibernético no sistema de computadores quase deixou a Mercedes na mão logo no primeiro dia de treinos para o Grande Prêmio (GP) da Hungria de Fórmula 1. Responsável por proteger os computadores da equipe de possíveis ataques cibernéticos desde 2019, a CrowdStrike teve problemas depois que uma atualização apresentou falhas. Isso afetou também companhias aéreas, bancos, canais de televisão e hospitais pelo mundo todo.
Para conseguir levar os carros de Lewis Hamilton e George Russell à pista no primeiro dia de treino, a Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador. “Este não é um incidente de segurança ou um ciberataque”, disse o diretor-presidente da CrowdStike, George Kurtz. “O problema foi identificado, isolado, e uma correção foi implantada. Continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site.”
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O avanço da tecnologia vem deixando as equipes da Fórmula 1 cada vez mais dependentes dos computadores. Para ter uma ideia, cada carro gera mais de 500 bilhões de dados por fim de semana durante uma etapa.
Apagão cibernético e outros problemas na Fórmula 1
Em 2019, por exemplo, a Alfa Romeo não conseguiu colocar os carros na pista durante a primeira sessão de treinos do GP de Singapura depois de o paddock sofrer uma queda de energia.
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Na temporada 2024, a Mercedes está na quarta colocação no mundial de construtores, com 221 pontos. A Red Bull lidera, com 373. Já George Russell e Lewis Hamilton estão no sétimo e oitavo lugares, respectivamente.
Leia também: “O carro que voa e o trem que flutua”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 37 da Revista Oeste
Revista Oeste, com informações da Agência Estado