De local internacionalmente reconhecido por suprimir direitos das mulheres e proibir, por lei, relacionamentos homossexuais a ambiente que investe em modernidade e busca atrair pesquisadores estrangeiros. Isso é que pode estar ocorrendo com a Arábia Saudita, país do Oriente Médio que pauta o artigo do jornalista Dagomir Marquezi publicado na edição desta semana da Revista Oeste.
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No texto, Marquezi pega como gancho o anunciado projeto de construção de uma cidade tecnológica e sustentável. “Todas as fontes de energia de Neom [nome do projeto] serão renováveis, à base de sol, vento e hidrogênio. Qualquer forma de atividade econômica está sujeita a emissão zero de carbono”, escreve o colunista. “Os sauditas estão direcionando seus esforços para um ousado futuro de soluções a alguns dos problemas mais urgentes do mundo”, afirma em outro trecho do artigo.
Marquezi, no entanto, não ignora fatos. Cita o projeto de cidade planejada da Arábia Saudita como “utópico” e relembra que o príncipe saudita Mohammed bin Salman é acusado de alguns crimes, como o assassinato de um jornalista. “[Ele] deveria então ser perdoado de seus erros e crimes? Claro que não”, afirma o colunista da Revista Oeste no texto que se propõe a apresentar que mesmo o país governado por Salman pode se tornar menos fechado e mais cosmopolita. A íntegra da análise está no texto “The Line: a cidade, reinventada”.
https://revistaoeste.com/revista/edicao-46/the-line-a-cidade-reinventada/
Revista Oeste
A Edição 46 da Revista Oeste vai além da coluna de Dagomir Marquezi sobre a inovação vinda da Arábia Saudita. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino e Frank Furedi.
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