BUENOS AIRES — O presidente da Argentina, Alberto Fernández, se reuniu em Xangai, na China, nesta terça-feira, 17, com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos Brics, Dilma Rousseff.
Fernández formalizou o início do processo de adesão da Argentina ao banco internacional.
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Segundo o governo de Buenos Aires, a entrada no banco “é essencial para fornecer financiamento a países com economias emergentes, uma grande oportunidade para o futuro da Argentina e mais um passo em direção a uma arquitetura financeira global inclusiva com mais países envolvidos”.
O presidente da Argentina agradeceu a Dilma pelo convite para que seu país ingressasse no bloco dos Brics junto com outros cinco países emergentes.
Presidente da Argentina salientou importância da entrada no Banco dos Brics
“Agradeço sinceramente o empenho de Dilma, minha sempre respeitada e querida amiga, em facilitar a entrada do nosso país neste importante bloco”, escreveu Fernández no X, antigo Twitter. “A agenda do Sul Global continua a se fortalecer”, declarou Fernández.
La Argentina ha iniciado el proceso de adhesión al Nuevo Banco de Desarrollo del #BRICS.
— Alberto Fernández (@alferdez) October 17, 2023
En Shanghái, China, me reuní con la presidenta del @NDB_int, @dilmabr. pic.twitter.com/tGgaFXBbeq
O presidente argentino salientou como essa adesão representa “uma oportunidade única de abertura de novos mercados, consolidar os existentes, promover fluxos de investimento, aumentar as exportações e desenvolver a aplicação de novas e melhores tecnologias”.
Dilma respondeu que “é uma grande alegria receber na sede do Banco o presidente da Argentina, que apresentou o pedido de adesão, que deverá ser apreciado pelo Conselho de Administração”.
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A Argentina entrou nos Brics em agosto do ano passado, após a cúpula de Johannesburgo, na África do Sul.
Além do país vizinho, ingressaram no bloco Arábia Saudita, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia.
O presidente da Argentina viajou para a China para pedir um empréstimo de US$ 5 bilhões para tentar reforçar as reservas internacionais do Banco Central argentino.
Quando a Dilma não estiver mais no Banco, com certeza o novo presidente vai cobrar a conta. Por enquanto, se sair o empréstimo, é só entre amigos…
Mais um banco que irá para o saco.