A três dias da votação do Parlamento de Israel que deve sacramentar uma nova coalizão no poder e encerrar uma era de 12 anos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no governo do país, o premiê israelense convocou uma manifestação de apoiadores para terça-feira da próxima semana, dia 15, em Jerusalém.
Inicialmente, a marcha estava marcada para o dia 10 de maio, mas foi cancelada em função da escalada de violência entre o grupo terrorista Hamas e as forças de segurança de Israel — os conflitos duraram 11 dias e deixaram mais de 200 mortos, terminando após um cessar-fogo.
Leia mais: “Nova coalizão derrubará Netanyahu do poder em Israel após 12 anos”
Na sequência, os organizadores planejaram fazer a manifestação no dia 10 de junho, mas não obtiveram autorização da polícia para o trajeto que desejavam percorrer. Sob condição de que os manifestantes entrem em acordo com os policiais acerca dos locais de início e fim da marcha, Netanyahu manifestou publicamente seu apoio ao ato.
O premiê de Israel vive seu momento mais delicado desde que assumiu o governo, há mais de uma década. Como registramos, um dia depois de o Parlamento ter eleito o líder do Partido Trabalhista, de centro-esquerda, Isaac Herzog, como novo presidente do país, uma coalizão que vinha sendo formada por forças de oposição finalmente chegou a um acordo para derrubar Netanyahu.
Leia mais: “Com Netanyahu em risco, Parlamento de Israel elege novo presidente”
O primeiro-ministro deve ser substituído por Naftali Bennett, seu ex-aliado, e depois por Yair Lapid, em um governo que prevê um sistema de alternância de poder.
J. R. Guzzo: “Antissemitismo hoje é coisa da esquerda”
Israel vive forte instabilidade política há pelo menos dois anos, período em que o país passou por quatro eleições. Em meio a uma série de denúncias de corrupção, Netanyahu não conseguiu formar uma coalizão que lhe garantisse apoio suficiente no Parlamento para permanecer no poder — apesar de o país ter sido um grande exemplo na vacinação contra a covid-19 e do êxito no combate ao Hamas na Faixa de Gaza.
Leia também: “Por que Israel não se deixa vencer?”
Agora o único país expressivo e com liderança conservadora é o Brasil.
A esquerda mundial e seus tentáculos…
Eles vêm pra cima do Bolsonaro com todas as forças.
Que Deus nos ajude!!!